O apagão cibernético que atingiu o mundo nesta sexta-feira (19.07) deve durar por pelo menos 5 dias, dizem especialistas. O problema, sem precedentes espalhou o caos pelo mundo por conta de uma falha em um sistema de segurança da empresa americana CrowdStrike, que afetou computadores com o sistema operacional Windows, da Microsoft.
O mundo entrou em colapso diante das telas azuis, falhas nos sistemas e caos em setores essenciais como hospitais, mercados, bancos e transportes. No Brasil, houve falhas em aplicativos bancários e sistemas hospitalares, embora a escala do problema tenha sido menor em comparação com outros continentes.
REGULAMENTAÇÃO – Diante da dimensão do problema o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco lembrou que é preciso regulamentar o setor com urgência. “O apagão cibernético nos deixa apreensivos pelos seus efeitos nas operações de transporte, saúde e bancárias em várias regiões do mundo e no Brasil”.
“Esperamos que os responsáveis ajam rapidamente e de maneira transparente para restabelecer os serviços e garantir a segurança dos usuários. A conectividade é crucial para muitos serviços essenciais do dia a dia, mas uma falha pode ter consequências prejudiciais para milhares de pessoas”, disse Pacheco.
Pacheco, autor do projeto que regulamenta a inteligência artificial no Brasil (PL 2.338/2023), destacou a necessidade de uma legislação para o setor. A CrowdStrike, a empresa responsável pela falha nos sistemas Windows, utiliza inteligência artificial para aprimorar seus serviços de segurança cibernética.
“Este incidente nos alerta para os riscos da segurança cibernética e reforça a importância da regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para garantir um uso mais seguro e adequado das ferramentas virtuais e seus impactos na sociedade”, acrescentou o presidente do Senado.