Uma enquete promovida pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, contou com mais de 5.180 participações das quais 92% se posicionaram contrárias à adoção da linguagem neutra de gênero – ou “linguagem não binária” por parte de instituições públicas. Apenas 8% responderam sim à pergunta “Você é favorável ao uso da linguagem neutra em instituições públicas?”.
O assunto está em debate depois que uma publicação do Museu da Língua Portuguesa, localizado no Centro de São Paulo, recorreu ao uso do termo “todes”, que em suma não existe nos dicionários nem no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras.
A medida é relacionada a um novo posicionamento institucional do museu, onde foi incluída a defesa do dialeto não binário – que faz referência a pessoas que não se identificam com o gênero masculino ou feminino.
A linguagem neutra é defendida por ativistas do movimento LGBTQI+ que afirmam que seu uso gera inclusão para pessoas transgêneras não-binárias. Especialistas na língua portuguesa rebatem a filosofia, afirmando que a linguagem neutra não tem caráter científico e é inconsistente com a própria natureza estrutural do idioma.
além de ser um absurdo quanto à ciência, pois vai contra o que é natural, macho e fêmea, é contra a estrutura linguística da nossa língua, ainda tem a questão de que este universo de pessoas chamadas não-binárias, (que se excluem do que é natural por conta própria, rejeitando a ordem correta), é muito menor do que é natural, dos que são a favor a forma correta da língua portuguesa.