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Caso Diddy: entenda a polêmica contra o magnata do entretenimento

Acusações de crimes hediondos apontam a mira para os artistas musicais mais famosos dos últimos anos

Júlia Araújo
Credito: Angela Weiss/AFP

Em 16 de setembro deste ano, o empresário norte-americano foi preso acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual, fraude e coerção envolvendo pessoas em prostituição. Preso desde então, depois de duas tentativas de responder em liberdade, o pedido de julgamento do caso foi feito pela defesa de Diddy ao juiz Arun Subramanian na última quarta feira, 09 de outubro.

O rapper americano Sean Combs começou a carreira como produtor musical e executivo da indústria fonográfica. Ele é creditado pela descoberta e desenvolvimento de artistas como Mary J. Blige, Notorious B.I.G. e Usher e sua influencia no mundo da musica, como empresário, era sentida através de seus contatos com grandes gravadoras e sua rede de amizades com personalidades conhecidas do ramo.

A acusação

Uma das primeiras imagens de agressão física surgiu em novembro do ano passado quando Cassie Ventura, ex-mulher do rapper moveu uma ação contra ele acusando-o de estuprá-la, drogar e obrigá-la a ter relações sexuais com múltiplos parceiros, além da violência física e psicológica enfrentada durante o relacionamento. A prisão foi feita após muitas mulheres o denunciarem por abuso físico, estupro e coação para abortar seus filhos. Além de Ventura, mais sete vitimas teriam formalizado as acusações de abuso sexual, tráfico humano entre outros crimes hediondos e mais de 120 vítimas se apresentaram à Justiça.

Crimes desvendados

Ao inspecionar as casas de P. Diddy, os policiais dos EUA encontraram suprimentos usados nas chamadas festas “freak-offs”, promovidas e patrocinadas pelo rapper e entre os achados estavam mais de mil frascos de óleo de bebê e lubrificantes, além de uma grande quantidade de drogas. Para administrar esta rede de crimes bárbaros por tantos anos, ele contava com múltiplos cúmplices de sua própria equipe, criminosos e uma série de outros famosos que, aos poucos, começam a vir à tona. Estrelas de Hollywood e do mundo musical como Jay-Z e Beyoncé eram amigos íntimos de P. Diddy e convidados assíduos de suas festas e, ao que tudo indica, sabiam e acobertaram os crimes de Combs.

Possíveis vitimas

Entretanto outros nomes como, Rihanna e Justin Bieber, são possíveis vitimas do esquema de abuso sexual contra menores de idade e tráfico para prostituição. Justin começou sua carreira com 15 anos sob tutela do cantor Usher que, por sua vez, tinha Diddy como empresário. Ainda menor de idade, Bieber pode ter sido forçado a comparecer as festas promovidas por Combs e, supostamente, sua musica “Yummy” seria uma denúncia. Já a cantora Rihanna que também começou sua carreira ainda menor de idade foi agenciada por Jay-Z, rapper norte-americano e marido de Beyoncé, e supostamente, ela também pode ter sido obrigada a participar das tais festas a mando de seu empresário. Diante deste cenário, P. Diddy se declarou inocente de todas as acusações. Combs está detido no Metropolitan Dentention Center no Brooklyn.

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