Depois da vitória por 2 a 0 contra o rival, Cruzeiro, na tarde do último domingo (9), no Mineirão. O técnico Cuca concedeu entrevista coletiva e questionou a pressão que os jogadores Cruzeirenses fizeram na arbitragem durante a partida e também demonstrou apoio ao Lyanco. No caso do zagueiro, a pisada no braço de Dudu foi questionado por parte da imprensa e principalmente entre os torcedores e espectadores, sob um possível expulsão do jogador atleticano.
É uma pena que tem feito tanto barulho em cima disso. É muita pressão na arbitragem. No meio tempo, quebraram porta para entrar pra dentro, socaram todo o VAR e fica isso condicionado lá pra frente. Dando brecha para você fazer o mesmo, nós não vamos fazer.” – disse Cuca.
O atacante cruzeirense afirmou de maneira contundente que Lyanco pisou propositalmente em seu braço. Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, pressionou a arbitragem e se dirigiu até a sala de arbitragem para questionar a não expulsão do jogador rival e detonou o VAR na entrevista após a partida.
O treinador atleticano também foi questionado pela postura de Lyanco e na tentativa de mudar o jeito explosivo do atleta dentro de campo.
A gente tem conversado muito com ele, muito mesmo, pra ele usar todo o potencial dele, mas tendo o limite. Primeiro eu conversei com ele, ele falou: “Eu dei a passada, eu não vi o braço dele”. E eu tive o cuidado de ver quando o Dudu cai, ele fica com o braço aberto, e o Lyanco passa a perna por cima dele. Nesse passar da perna, o Dudu vem com o braço em direção junto.
Cuca ainda completou dizendo que foi um acidente de trabalho e elogiou a postura do VAR na avaliação do lance;
Então, quem tá dentro do campo, sabe que é uma coisa que não ocorreu por querer. E sim um acidente de trabalho que eu acho que foi muito bem interpretado pelo VAR e pelo árbitro. Você sente quando é maldade do jogador, e aí ele tem que ser punido. Se ele tivesse me falado lá dentro, eu pisei. Ia falar para vocês e ele me falou exatamente o que a imagem diz, que o braço veio de encontro a passada dele.” – Explicou o treinador atleticano.
Outro questionamento abordado durante a coletiva, foi a expulsão de Gabigol. Para o treinador o cartão vermelho não interferiu no resultado final da partida e afirmou que o Galo mereceu vencer de maneira geral.
Eu acho que não foi isso que fez o resultado da partida. Eu acho que de uma maneira geral, a gente mereceu vencer.” – Afirmou Cuca.
Diferente de seu treinador, o ídolo e capitão, Hulk, lamentou a expulsão do atacante Cruzeirense e revelou ter ficado triste pelo rival, e que também assim como Gabi, é natural se sentir culpado pelo resultado negativo na partida. Hulk ainda relembrou a final da Libertadores – Na qual perderam para o Botafogo por 3 a 1 e com um jogador a mais – e exaltou a vitória do Galo, afirmando ser difícil jogar com superioridade numérica.
É triste quando você é expulso, fico triste pelo Gabi, que com certeza ele queria dar seu melhor e acabou sendo expulso ali, mas assim, mérito nosso também, a gente teve que correr muito”
“É natural que quando um jogador acaba desfalcando a sua equipe por toma um cartão vermelho em um lance, e o resultado não é positivo, a gente acaba se culpando, já aconteceu comigo, ou com outros jogadores, é natural que a gente se sinta culpado. Mesmo com menos um a equipe do Cruzeiro se manteve com uma equipe forte a ser batida, clássico é clássico.” – Afirmou Hulk e completou dizendo: – ” Às vezes as pessoas acham que por estar com um a mais em campo é mais fácil. A gente pode olhar a final da Libertadores, que a gente ficou com um a mais em campo desde um minuto a mais e não conseguimos ser superior ao Botafogo.
Sequência
Na próxima quarta-feira (12), o Atlético entra em campo para enfrentar o Itabirito, às 19h45 (de Brasília), pela 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Com uma vitória, o time mineiro garante sua classificação para as semifinais do estadual.