Athletico-PR e o decepcionante ano do centenário

Furacão desanda no ano do centenário e precisa vencer para se reerguer no campeonato, apelando até para o "sobrenatural" na busca de sair do Z-4

4 min de leitura
Divulgação: Este site contém links de afiliados. Ao clicar neles, você já ajuda a apoiar nosso trabalho, sem qualquer custo adicional para você. Cada clique faz a diferença e nos permite continuar trazendo conteúdo de qualidade! ❤️
Foto: José Tramontin/Athletico

O Athletico-PR vive uma fase complicada justo no ano em que celebra seu centenário. Embora tenha levantado o troféu do Campeonato Paranaense, o desempenho em outras competições está muito longe do que a torcida almejou. Com a equipe na zona de rebaixamento no Brasileirão, três trocas de treinadores ao longo do ano e tendo sido eliminado precocemente da Copa do Brasil e da Sul-Americana, surgiu o temido “efeito centenário”, uma maldição que já até abalou outros clubes brasileiros.

O centenário do Athletico

Início de ano promissor, contratações pontuais, troca na comissão técnica. Tudo indicava um ano empolgador para o Furacão. Mas foi logo no Campeonato Paranaense, que já veio a primeira demissão de treinador. Juan Carlos Osório foi demitido logo após a derrota contra o Londrina no jogo de ida das quartas de finais do Estadual. Cuca assumiu o clube poucos dias depois e comandou a equipe até a conquista do campenato. Parecia que o técnico iria vingar no time e até chegou a liderar o Campeonato Brasileiro em algumas rodadas e aplicou goleadas na fase de grupos da Copa Sul-Americana, mas depois, uma sequência de maus resultados em ambas competições, fizeram com que Cuca fosse demitido após três meses. Durante 5 partidas, a equipe foi assumida interinamente por Juca Antonello.

No início de julho, Martín Varini foi contratado como treinador e logo na primeira partida, teve que classificar o Athletico para as oitavas de finais da Copa do Brasil, que havia perdido no jogo de ida para o Ypiranga. O uruguaio até iniciou bem nas copas e classificou o time paranaense para duas quartas de finais, mas o péssimo desempenho no Campeonato Brasileiro —amargando apenas uma vitória em nove jogos— e a eliminação para o Vasco da Gama nas quartas da Copa do Brasil, tornaram o clima do treinador insustentável, resultando em mais uma demissão na comissão técnica.

Lucho González, ídolo recente do clube como jogador, assumiu o comando no fim de novembro com a missão de retomar o caminho das vitórias no Brasileirão e levar a equipe às semifinais da Copa Sul-Americana contra o Racing, que já havia vencido o jogo de ida sob a antiga comissão técnica. No entanto, o Furacão foi eliminado após ser goleado por 4 a 1 no jogo de volta, vem de uma sequência de quatro derrotas no Brasileirão e amarga a 18ª posição, restando apenas oito jogos para o fim do campeonato.

Apelo ao sobrenatural?

Por meio das suas redes sociais, o Furacão divulgou um vídeo apelando para o “sobrenatural” e convocando os torcedores. No estilo de um filme de terror, a campanha pede um pacto com a torcida, incentivando-os a “desligar o modo Arena e ativar o modo Caldeirão” para reacender a força do time em casa na reta final da competição.

Todo mundo já ouviu que nós temos um pacto. A verdade é que sim, nós temos. Não com entidades sobrenaturais, mas com uma força que vem das arquibancadas. A energia da nossa torcida sempre nos moveu, agora não será diferente. 6 jogos decisivos. O #PactoRubroNegro se fará valer. Mais uma vez, podemos mudar nosso destino. Desligue o modo Arena. Ligga o #ModoCaldeirão – escreveu o clube.

Athletico-PR, via X.

O Athletico-PR enfrenta o Cruzeiro neste sábado (26), às 18h30, na Ligga Arena, buscando retomar o caminho das vitórias para seguir firme na briga contra o rebaixamento e amenizar o impacto de um ano de centenário complicado.

Compartilhe
Sair da versão mobile