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Pedro Caixinha pede reforços e alerta sobre gols sofridos em bolas aéreas: “Temos que trabalhar a linha defensiva e a defesa da última zona no cruzamento”

Treinador lamenta a derrota de virada, na Vila Belmiro, pediu reforços e analisou a partida contra o Palmeiras

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Pedro Caixinha no comando técnico do Santos no clássico contra o Palmeiras - Foto: Foto: Reinaldo Campos / AGIF

O técnico santista lamentou a derrota de virada sofrida no clássico contra o Palmeiras na noite da última quarta-feira (22), em plena Vila Belmiro. O comandante citou a falta de intensidade do Peixe em algumas partes da partida e afirmou que o time não conseguiu competir de igual para igual com o rival.

Em termos gerais, resumo de uma maneira: jogar contra o Palmeiras precisa ser muito competitivo. Eles marcaram até o último minuto. Faltou intensidade que queremos e que vamos ter. Mas o jogo pedia que fossemos mais competitivos. Não tem a ver com blocos, mas competir o jogo. Teve momentos que não fizemos. Isso nos penalizou muito.” – explicou o Português.

O treinador ainda fez uma análise de como o Palmeiras age em suas partidas:

O que sabemos do Palmeiras é que eles procuram muito bem com o goleiro explorar a profundidade e as costas da última linha. A equipe não entrou bem no jogo. No primeiro lance, a saída da nossa linha do primeiro campo para pressionar a saída e a defesa ficou. Criou um desequilíbrio e o Palmeiras com 10 segundos tem uma oportunidade. Queríamos criar momentos de pressão. Não tem a ver com linhas, mas conhecer o momento de chegar e pressionar na frente. Fizemos algumas vezes no primeiro tempo, não tão agressivo e competitivo como eu quero que façam. Conseguimos fazer a defesa da profundidade. O que falhamos foi na defesa depois da segunda bola, que era ganho pelo Palmeiras e ficavam de frente para a nossa última linha.

Embora Pedro Caixinha nunca tenha falado em público sobre a necessidade de reforços, depois da derrota para o rival, o português deixou claro o desejo de contar com mais algumas peças, principalmente nas pontas do ataque, o que também foi questionado pela improvisação de Hayner na ponta direita.

Pontas claramente é uma delas. Tem jogadores indo no sacrifício, ficando até o final. Deixamos de ter profundidade, criatividade e capacidade de agredir pelas pontas. No meia temos três jogadores nesse momento. É outra situação. E depois avaliar, por exemplo, o centroavante. Começamos com o Luca, que sentiu emocionalmente o jogo. Ele é mais do que aquilo. Também esperamos mais do Wendel. Já temos praticamente as posições claras. Pontas, reforço forte no meio de campo e na parte central do ataque.” – Concluiu resumidamente o treinador.

Pedro Caixinha em entrevista coletiva após o clássico contra o Palmeiras – Foto: Ana Canhedo

Um dos principais pontos da entrevista foi justamente os gols sofridos de bola aérea, algo que o Peixe vem apresentando muitas dificuldades e na partida contra o Palmeiras voltou acontecer no gol de empate. Caixinha deixou claro que a defesa tem que trabalhar a linha defensiva e principalmente a zona de cruzamento.

É um padrão. Temos que trabalhar a linha defensiva e a defesa da última zona no cruzamento. Sofremos um cabeceio contra o Mirassol e o Brazão faz uma grande defesa. Sofremos o gol contra a Ponte e hoje de novo. Por uma razão. Naquela zona tem que defender bola e adversário. E estamos defendendo só a bola. Temos que continuar a trabalhar. Jogadores tem que entender que é um padrão. Estamos sofrendo gol de uma maneira repetida e também situações porque nos três jogos tivemos situações que poderíamos ter sofrido.” – Afirmou Caixinha

Outro ponto abordado foi a questão física dos atletas santistas, visto que no final contra o rival, alguns jogadores do Santos foram vistos apresentando bastante cansaço e isso pode ter influenciado a queda de rendimento e consequentemente levado à derrota. Contudo, para o treinador essa questão não influenciou no resultado final:

Não diria que foi isso que influenciou. Palmeiras tem a possibilidade de fazer rotatividade jogo a jogo e tem semanas largas para organizar o jogo. Mas tivemos o Basso, que só jogou contra o Mirassol, e saiu esgotado, com câimbras. Há momentos em todos os jogos em que algo mais tem que vir de dentro. Independente da parte física. Quando temos um resultado a favor, algo tem que vir de dentro na nossa entrega, sacrifício e compromisso pelo jogo. E ainda não temos isso. Notei hoje uma ligação com o passado que quero cortar o mais rápido possível. Em termos da relação da arquibancada para o campo. Equipe estava ansiosa, presa, receosa. Isso notou-se naquilo que foi o jogar da equipe. Alguns jogadores sentiram mais a pressão. Estou aqui para apoia-los. Acredito no projeto e no processo. Representar uma equipe com o Santos é muito triste sair com derrota no clássico, no último minuto. Mas vamos colocar o clube no lugar que merece. Precisamos de tempo, do esforço para ter outras opções dentro da equipe.

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