Brazilian Storm: Medina dá um show a parte e enfrentará João Chianca

Medina atropela algoz da última Olimpíadas e protagoniza confronto brasileiro com João Chianca.

Victor D'Jesus - Redator
Medina saltando da sua prancha e protagonizando a foto dessas Olimpíadas. Foto: Jerome Brouillet / AFP

Em um dia onde tudo poderia dar certo, Medina, não deu chances ao algoz das Olímpiadas passada. Kanoa Igarashi, não conseguiu competir de igual com o brasileiro que protagonizou um espetáculo nas águas de Teahupo’o, Taiti.

Tricampeão do mundo e bicampeão do evento da WSL, Gabriel Medina, depois de passar pela fase preliminar, voltaria a reencontrar o adversário no qual o eliminou na semifinal das Olimpíadas passada, em Tóquio 2021. A decisão daquele confronto foi bastante questionada publicamente pelo brasileiro, visto que, ele não havia concordado com a decisão das notas aplicadas pelos árbitros. O japonês ironizou às falas de Medina que em tréplica afirmou:

Fazer palhaçada depois que ganha é fácil. Todo mundo se respeita no circuito. Ganhei inúmeras vezes dele e nunca brinquei. Prefiro trabalhar em silencio, fazer o meu e focar”.

Como algumas pessoas costumam dizer; “Às águas sempre se reencontram”, e por coincidência do destino, Medina e Igarashi se reencontrariam nos mares do Taiti, Polinésia Francesa. Quando o mar cresce em Teahupo’o, todos os surfistas sabem que o cara a ser batido é Gabriel Medina e, foi o que aconteceu, o surfista brasileiro não deu chance alguma para o japonês e dominou a bateria do início ao fim. Logo no começo, Medina pegou uma onda e encaixou em um tubo absurdo, assim que completou a manobra, saiu pedindo um 10 (dez) em direção a torre de arbitragem, mas os árbitros deram um 9.9, colocando pressão para cima do adversário. Medina protagonizou até então a foto desses jogos Olímpicos, ao saltar da sua prancha e “voar” sobre o mar e, em um clique cirúrgico o fotógrafo, Jerome Brouillet, conseguiu o clique perfeito do surfista e sua prancha alinhados no ar perfeitamente.

Com a vitória, Medina aguardava a disputa da bateria seguinte que foi entre João Chianca, o Chumbinho, contra o marroquino Ramzi Boukhiam. Em uma bateria emocionante, onde cada décimo era importante, o brasileiro conseguiu superar o adversário pegando a última onda faltando menos de um minuto para o fim da bateria, que antes disso, estava liderando o duelo.

Nem tudo ocorreu bem para os surfistas brasileiros. Felipe Toledo, o primeiro a entrar no mar não conseguiu vencer sua bateria e deu adeus a competição. Na vez da sua disputa, Felipe não conseguiu encaixar em uma onda boa e consequentemente não fez a pontuação necessária para superar Reo Inaba. O brasileiro somou somente 2,46 contra 6 no somatório.

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