Os clubes da Série A do futebol brasileiro mais uma vez mostraram apetite voraz no mercado de transferências. Com o encerramento da segunda janela de 2024, os 20 times investiram R$ 1,027 bilhão em 101 contratações, superando a marca de R$ 1 bilhão pela segunda vez no ano.
Embora o valor seja inferior ao registrado na primeira janela (R$ 1,111 bilhão), o montante total investido em 2024 já ultrapassa os R$ 2 bilhões, evidenciando a força financeira dos clubes brasileiros e a busca por reforços de qualidade para competições nacionais e internacionais.
Quatro equipes se destacaram pelos altos investimentos: Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. Juntos, esses clubes responderam por cerca de 63% do valor total gasto, com cada um desembolsando mais de R$ 100 milhões em reforços.
O Botafogo, com oito contratações, lidera o ranking de gastos, com um investimento de aproximadamente R$ 233 milhões. O Cruzeiro aparece em segundo lugar, com sete reforços e um gasto de cerca de R$ 176 milhões, representando um aumento de 1385% em relação ao início do ano.
O Flamengo, que concentrou suas aquisições nos últimos dias da janela, anunciou quatro jogadores por um total de R$ 137 milhões. A contratação mais cara da história do clube, o meia argentino Carlos Alcaraz, por R$ 110 milhões, impulsionou significativamente os gastos rubro-negros.
A contratação do meia argentino Almada pelo Botafogo, por R$ 137 milhões, não só liderou o ranking das negociações mais caras da segunda janela como também se tornou a mais cara da história do futebol brasileiro. Completam o top-5: Alcaraz (Flamengo), Lucio Rodrigues (Bahia), Maurício (Palmeiras) e Matheus Martins (Botafogo).
O top-10 das contratações mais caras da segunda janela incluiu jogadores de cinco clubes: Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras, demonstrando a competitividade do mercado brasileiro e a busca por talentos em diferentes regiões do país.