Daniel Maldini faz história, e mantém a dinastia da família na seleção italiana

A terceira geração da família Maldini chega à Azzurri, mantendo o legado de sucesso no futebol italiano

Por Isabella Garcia Deixe um comentário 2 min de leitura
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Divulgação/ Nazionale Italiana di Calcio

Nesta segunda-feira (14), Daniel Maldini entrou para a história do futebol ao fazer sua estreia pela seleção italiana, tornando-se o terceiro jogador de sua família a vestir a camisa da Azzurri. Com essa conquista, a linhagem Maldini se torna a primeira a ter três gerações representando a seleção italiana, um marco impressionante na história do esporte.

A saga da família começou com Cesare Maldini, ex-zagueiro e treinador, que também se tornou um ídolo no Milan, onde conquistou quatro títulos nacionais e a primeira Copa dos Campeões da equipe. Pela seleção, Cesare disputou 14 jogos e, como auxiliar técnico, fez parte da conquista da Copa do Mundo de 1982. Ele faleceu em 2016, aos 84 anos, deixando um legado incomparável no futebol italiano.

O segundo da dinastia, Paolo Maldini, seguiu os passos do pai e fez história no Milan, clube onde foi campeão italiano sete vezes e conquistou a Liga dos Campeões cinco vezes. Paolo, que atuou como zagueiro e lateral-esquerdo, jogou pela seleção italiana durante 14 anos, participando de duas finais importantes: a Copa do Mundo de 1994 e a Eurocopa de 2000. Embora não tenha conquistado títulos pela Azzurri, sua importância no futebol mundial é indiscutível, tendo sido eleito o segundo melhor jogador do mundo pela FIFA, em 1995, e ficado em terceiro lugar na disputa pela Bola de Ouro da revista France Football.

Paolo Maldini e Cesare Maldini

Diferente de seus antecessores, Daniel Maldini não seguiu a carreira como defensor. Atuando como meio-campista, ele começou sua trajetória no Milan, mas foi emprestado ao Spezia e Empoli antes de ser transferido para o Monza, em janeiro de 2024. Daniel fez sua estreia pela Itália, e em sua primeira entrevista, expressou a alegria de ver seu pai e avô no estádio: “Fico muito feliz por ver fotos do meu pai e do meu avô no estádio. Mas estou aqui para me provar ao treinador. Me sinto bem e espero contribuir com a equipe.”

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