Na manhã desta quarta-feira (26), a entidade máxima do futebol (FIFA) deu o aval para a realização da transferência de Vitor Roque envolvendo os clubes Real Betis, Barcelona e Palmeiras. Apesar de ter sido contra no início, o Real Betis acabou aceitando, visto que o Barcelona havia concordado com os valores apresentados pelo time brasileiro.
Contudo, a LaLiga, federação espanhola, havia negado a ida do brasileiro para o Verdão por conta de questões burocráticas. O atleta está emprestado para o Betis até o final desta temporada europeia. De acordo com a entidade espanhola, Vitor Roque precisaria ser devolvido ao Barcelona com a janela de transferência ainda aberta – algo que não ocorreu – para que a negociação fosse concretizada.
Apesar do veto inicial da LaLiga, os advogados do clube paulista entraram em contato com a FIFA, apresentando a definição estabelecida para o “Registro Técnico”. A intenção foi esclarecer e embasar juridicamente a posição do clube, assim como aconteceu com Pedro Lima Barros. A equipe utilizou deste recurso autorizado pela FIFA para viabilizar a transferência do atleta ao Nogometni klub Osijek, da Croácia – na ocasião, o jogador estava cedido ao Norwich City – e esse é o principal ponto em que a defesa do Palmeiras se apoia para conseguir concretizar a negociação.
Após a negativa da LaLiga, a FIFA iniciou um processo para avaliar e interpretou que a negociação é legal e que deve seguir em frente. Com isso, Vitor Roque passaria por um registro técnico, sendo reinscrito pelo Barcelona apenas para ser negociado em definitivo. Esse tipo de transferência está previsto no artigo 5 das regras da FIFA para o mercado da bola, que permite o registro temporário de um atleta por motivos processuais, sem que haja uma intenção esportiva imediata.