A zagueira Mapi León, do Barcelona, se defendeu das acusações de assediar a adversária Daniela Caracas durante o clássico catalão contra o Espanyol, realizado no último domingo, pela 18ª rodada da LaLiga feminina. O clube de Caracas, por meio de um extenso comunicado, alegou que Mapi teria cometido uma violação contra a jogadora. Nesta segunda-feira à tarde, a atleta do Barça refutou as alegações de forma enfática, também por meio de uma nota oficial.

- Em momento algum violei ou tive a intenção de violar a intimidade da minha colega de profissão Daniela Caracas. O que as imagens mostram é uma jogada em que ela me esbarra intencionalmente, e eu a toco na perna como uma reação ao choque: “Qual o problema?”, afirmou.
Na mesma nota, Mapi León expressou solidariedade à colombiana Daniela Caracas, que, segundo o Espanyol, foi alvo de ataques racistas após o clássico catalão.
- Em nenhum momento passaria pela minha cabeça tocar partes íntimas das minhas companheiras, isso vai contra os meus princípios e nunca faria isso. Condeno o assédio que Daniela aparentemente tem sofrido nas redes sociais, algo que não tem qualquer relação comigo, e ofereço a ela o meu mais sincero apoio.
Na parte final da nota divulgada pelo Barcelona, Mapi León considerou recorrer à Justiça para se defender de novas acusações.
- Criou-se um alvoroço e uma polêmica em torno do meu nome que têm como único objetivo prejudicar minha imagem e meus princípios, espalhando notícias e ações manipuladas com outros fins, os quais ficam claros nesta semana. Estou profundamente chateada e decepcionada, por isso, reservo-me o direito de tomar medidas legais contra qualquer pessoa que tente se aproveitar deste episódio para me prejudicar e continuar me difamando com base em acusações infundadas.