A Direção Nacional do Controle de Gestão (DNCG), órgão responsável por fiscalizar as finanças dos clubes franceses, vem monitorando de perto as finanças do Lyon, um dos clubes mais tradicionais da França. A entidade verifica aspectos como salários, direitos de imagem e outros compromissos financeiros dos clubes. Caso um clube esteja em débito, as penalidades podem ser severas, incluindo o rebaixamento para divisões inferiores.
Recentemente, o Lyon enfrentou sérias dificuldades para se manter em conformidade com as exigências financeiras. O Fair Play Financeiro local estipulou um valor necessário para que o clube evite o rebaixamento para a Ligue 2. O proprietário, John Textor, prometeu que o Lyon arrecadaria £100 milhões na atual janela de transferências para atender a essa exigência.
No entanto, até esta quinta-feira (22), apenas um quarto desse valor foi alcançado com as vendas de Jake O’Brien e Skelly Alvero, gerando preocupação entre os dirigentes do Lyon. Com a janela de transferências prestes a se fechar, o clube se vê pressionado a realizar mais vendas para evitar o pior cenário. Como resultado, as transferências de Mamadou Sarr e Rayan Cherki podem ser forçadas, possivelmente por valores abaixo das expectativas iniciais.
Segundo o jornal L’Équipe, outros jogadores também estão na lista de possíveis saídas, como Dejan Lovren, Sinaly Diomandé e Paul Akouokou. Além disso, O’Brien, Gift Orban e Maxence Caqueret têm despertado o interesse de clubes ingleses e alemães, enquanto Nicolás Tagliafico e Saël Kumbedi já receberam propostas contratuais. O goleiro Anthony Lopes, um dos pilares do time, pode estar próximo de uma rescisão amigável.
A situação financeira do Lyon é delicada e exige ações rápidas para evitar o rebaixamento. Com o fechamento da janela de transferências se aproximando, cada decisão se torna crucial para garantir a permanência na Ligue 1.
