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Novos reforços aumentam folha salarial do Corinthians em 10%; veja detalhes

Período financeiro complicado do clube não impediu novas contratações e uma pode ocupar TOP 1 no Brasil

Murillo Souza
Corinthians registra aumento de 10% em sua folha salarial Reprodução/ Vitor Oliveira

A janela de transferências fechou no Brasil no último dia 2 de setembro e a atual situação financeira do Corinthians, que é preocupante, não impediu o clube de reforçar seu elenco.

Até o momento, considerando as janelas de janeiro e julho, o clube realizou 20 contratações e, apesar das negociações para saída de atletas que já estavam no elenco, a folha salarial aumentou em cerca de 10%, segundo apuração do GE.Globo e confirmada por nossa equipe.

O ano também foi marcado por saídas de jogadores importantes, como Cássio, Paulinho, Lucas Veríssimo, Carlos Miguel, Matias Rojas, Gabriel Moscardo e Wesley, o que aliviou os vencimentos mensais do clube.

Na última sexta-feira (13), membros da alta cúpula corinthiana concederam entrevista coletiva e explicaram como andam as finanças do clube, de forma geral, com dados detalhados.

A diretoria optou por realizar contratações por “oportunidades de mercado“, ou seja, jogadores em reta final de contrato, sem contrato ou com baixos investimentos necessários.

Durante a janela do meio da temporada, nove contratações foram realizadas, sendo elas: Hugo Souza (goleiro), André Ramalho (zagueiro), Alex Santana (volante), José Martinéz (volante), Charles (volante), Héctor Hernandez (atacante), André Carrillo (atacante) e Memphis Depay (atacante).

Impulsionados, principalmente, pela contratação midiática do astro holandês Memphis Depay, que deve receber 3 milhões de reais por mês, além de participação em ações de marketing, a folha salarial saltou para 22,5 milhões de reais (valor engloba salários e direitos de imagem).

No início da temporada, vimos, em algumas oportunidades, informações sobre o atraso dos pagamentos dos salários e direitos de imagem, que foram justificados por problemas de fluxo de caixa, muitos vindos das gestões anteriores. O que parece ter sido equacionado nos últimos dois meses, quando o clube passou a adiantar os pagamentos aos funcionários.

Passou-se um semestre e a divida era de R$ 2.189 bilhões. Hoje ela é de R$ 2.310 bilhões, valor que engloba entre oneroso, Neo Química Arena e tributário”

falou Pedro Silveira, diretor financeiro do clube, sobre a dívida total da instituição, que teve um aumento no último semestre.

Ainda segundo o diretor, o clube fez uma janela “consciente”. Na conta final, o timão acumulou uma economia de 19 milhões de reais, impulsionados pela venda de Wesley ao AlNassr.

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