Na última segunda-feira (12), o presidente Marcelo Teixeira convocou uma reunião do Conselho Deliberativo e encaminhou a venda dos naming rights da Vila Belmiro. O acordo é independente da construção de um novo estádio, que está em conversas avançadas com a WTorre. No entanto, o contrato inclui gatilhos que podem variar o valor que o clube receberá conforme as metas pré-estabelecidas.
A assinatura do acordo está prevista para ainda esta semana, em uma solenidade com o presidente Marcelo Teixeira e os executivos da empresa. A Viva Sorte, empresa de capitalização, optou por utilizar o nome “Vila Viva Sorte”. A confirmação da venda dos naming rights foi comunicada após a reunião do conselho deliberativo com o presidente Marcelo Teixeira na noite de segunda-feira (12).
Comparando com os rivais, o Santos tem o menor valor em receitas referentes ao nome do estádio. Confira alguns detalhes:
O Santos receberá o menor valor anual entre os quatro clubes, totalizando R$ 15 milhões, com um contrato mínimo de 10 anos. No entanto, esse valor pode ser renegociado e apresentar um potencial de crescimento maior.
O Palmeiras iniciou sua parceria com a Allianz em 2013. A empresa de seguros terá seu nome estampado no estádio alviverde por 20 anos. O valor anual pago começou em R$ 15 milhões no primeiro ano e aumentou para R$ 27,5 milhões em 2023, devido à inflação e reajustes ao longo do tempo. Com o tempo de contrato e a variação dos valores, o acordo do Palmeiras se destaca em comparação com os outros clubes paulistas.
O São Paulo, entre os quatro rivais, tem o menor tempo de contrato, com apenas 3 anos de duração junto à Mondelez Brasil. Em contrapartida, o contrato do tricolor com a empresa é mais vantajoso financeiramente, com um valor anual de R$ 25 milhões. No final do contrato, o São Paulo terá recebido R$ 75 milhões.
O Corinthians, com a Hypera Pharma, tem um contrato de 20 anos, totalizando R$ 300 milhões, com valores anuais de R$ 20 milhões.