Santos estuda voltar a mandar jogos na capital paulista, mas encontra dificuldades

A diretoria enfrenta desafios para encontrar um estádio disponível, mas o Pacaembu desponta como a principal opção

Victor D'Jesus - Redator
Santos estuda voltar a mandar seus jogos longe da Vila Belmiro - Foto: Raul Baretta

A diretoria santista vem avaliando mandar seus jogos na capital paulista novamente. O sucesso dos dois jogos no Campeonato Paulista, animaram o presidente Marcelo Teixeira, no primeiro jogo contra o São Bernardo, a torcida Santista lotou o Morumbis na vitória por 2 a 1. Na 10° rodada contra o Red Bull Bragantino, a torcida novamente compareceu em massa, ocupando quase a capacidade máxima da Neo Química Arena no triunfo por 3 a 1 contra o time de Bragança Paulista.

Com o grande sucesso dos dois jogos na capital paulista, Marcelo Teixeira enfrenta grandes dificuldades para achar um estádio, já que os rivais se recusaram a alugar suas casas. O Pacaembu é um destino praticamente certo para o time Alvinegro, porém, como ainda está em fase final de obras, o Peixe encontra obstáculos para achar um local na capital.

A ideia da diretoria é ter o Pacaembu como segunda casa ou até mesmo à primeira, caso a Vila Belmiro seja interditada para se tornar “Arena”. O presidente do time já deixou claro seu interesse em mandar jogos no tradicional estádio de São Paulo;

“Ainda não tem prazo para o Pacaembu. Ficou claro isso. Já há o número de jogos, independente de outros clubes. O Santos quer que o Pacaembu seja uma segunda casa e talvez a primeira se já tiver o início da obra” completou o cartola.

O Peixe teve seu maior público e renda no ano, no Morumbis e na Neo Química Arena, O sucesso foi tanto que a diretoria estudou em fazer sete jogos fora da Vila Belmiro, chegou a cogitar o Maracanã e o Mané Garrincha. Contudo, a primeira experiência foi contra o Botafogo-SP, no Estádio do Café em Londrina, naquela ocasião o time de Fábio Carille foi derrotado por 2 a 1. A derrota acabou sendo o “menor” dos problemas para a diretoria, visto que a logística foi alvo de críticas, já que a delegação enfrentou uma viagem de seis horas, de ônibus, entre Londrina e Novo Horizonte, onde o time enfrentou o Novorizontino.

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