Na manhã deste sábado, ocorreu o jogo de despedida do ex-jogador Paulinho, que reuniu diversos convidados importante para o atleta, incluindo o zagueiro Thiago Silva, que respondeu algumas perguntas paras os reportéres presentes no evento.
Ao ser questionado sobre a maior diferença em seu retorno ao futebol brasileiro, o ex-capitão da Seleção Brasileira não pestanejou e deu essa resposta:
Os campos, as viagens, as logísticas, é um pouco mais complicado do que Londres como eu tinha, mas o grande jogador de futebol, o público quer um grande espetáculo e o jogador quer dar um grande espetáculo. Com as condições de campo fica realmente difícil de você ter grandes espetáculos. Eu não queria entrar nesse detalhe, nesse mérito dos campos sintético, mas para mim muda completamente o esporte.
Hoje no Brasil existem três estádios com grama totalmente sintética, sendo a Ligga Arena do Athletico Paranaense, o Allianz Parque do Palmeiras e o Nilton Santos do Botafogo. Recentemente, o Atlético Mineiro anunciou que também usará gramado artificial em sua arena (Arena MRV), Além disso, a Neo Quimica Arena e o Maracanã possuem gramado hibridos, misturando a grama natural com o sintético.
O assunto da qualidade dos gramados de estádios brasileiros é uma pauta que gera discussões e reclamações de grande parte dos torcedores e até mesmo jogadores. O estilo do gramado sintético é o mais criticado em relação aos outros, e Thiago Silva não foi o primeiro jogador a reclamar do estilo do campo, Luis Suárez e Braithwaite são outros jogadores que já demonstraram insatisfação com o gramado artificial.
Entre os torcedores se levanta a dúvida sobre o quanto impacta o físico dos jogadores ao jogar nesses gramados, levando em consideração as lesões musculares que os atletas tem após jogarem os estádios que optaram por esse gramado. A principal diferença para quem está em campo é que em gramados assim a bola costuma correr mais rápido, obrigando-os a ter uma tomada de decisão mais acelerada.
