Em sua última conferência MARS, a Amazon apresentou um novo recurso experimental da Alexa que permitirá que a assistente digital imite a voz de pessoas ja falecidas através de inteligência artificial. Em um vídeo exibido no evento, um menino pede para a Alexa ler uma história na voz de sua avó já falecida.
“Como você viu nesta experiência, em vez da voz de Alexa lendo o livro, é a voz da avó da criança”, diz Rohit Prasad, cientista-chefe da Amazon para Alexa IA, no vídeo. Segundo Prasad, adicionar “atributos humanos” a sistemas de IA é cada vez mais importante “em tempos de pandemia, quando muitos de nós perdemos alguém que amamos”.
“A IA não pode eliminar a dor da perda, mas pode fazer suas memórias durarem mais”, diz o cientista. A Amazon informou que seu sistema pode aprender a imitar uma voz com apenas um minuto de áudio gravado.
Toda essa ideia simula filme de ficção científica, mas imitação de voz por IA é cada vez mais comum nos últimos anos. “Deepfakes de áudio” já são amplamente usadas em podcasts, videogames, na TV e no cinema.
Em um exemplo, no documentário do ano passado sobre Anthony Bourdain, que morreu em 2018, a produção usou uma IA para ler trechos de e-mails na voz do chef. Alguns fãs acharam a aplicação da tecnologia um desrespeito com falecido, enquanto outros defenderam o uso da IA como qualquer outra tecnologia usada para reconstrução em documentários.
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