Polêmica: “máquina do suicídio” já pode ser usada e custa só R$ 108

Por Edmundo Pacheco 2 min de leitura
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Imagem: reprodução

Uma invenção controversa está chamando a atenção na Suíça: a cápsula de suicídio assistido. O trambolho, chamado de “Sarco” (de sarcófago), foi projetado para permitir que pessoas com doenças terminais ou sofrimento insuportável possam escolher a hora e o modo de sua morte.

O funcionamento é simples: a pessoa entra na cápsula, fecha a tampa e, após responder a uma série de perguntas de segurança, aciona um botão que libera nitrogênio, causando a morte por asfixia.

Para ter acesso à cápsula, é necessário passar por uma avaliação psiquiátrica rigorosa que ateste a capacidade de tomar a decisão de forma consciente e livre. A organização responsável pela invenção afirma que o objetivo é oferecer uma alternativa humanitária para pessoas que sofrem de doenças terminais e que desejam encerrar a vida com dignidade.

No entanto, a possibilidade de utilizar a cápsula Sarco gerou um intenso debate na Suíça. Questões éticas e legais estão sendo levantadas, como a definição de sofrimento insuportável, o risco de abusos e o papel do Estado na regulamentação da morte assistida.

O suicídio assistido é legalizado na Suíça desde 1942, desde que sejam cumpridas determinadas condições. No entanto, a utilização da cápsula Sarco representa um novo desafio para o sistema legal suíço, que precisará se adaptar a essa nova realidade.

O custo para o usuário da cápsula é relativamente baixo: 18 francos suíços (cerca de R$ 108), referente ao custo do nitrogênio utilizado no processo.

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