Ponta Grossa, PR – Nesta terça-feira (17), o Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou Rodrigo da Silva Jordão a 17 anos e quatro meses de prisão. O jovem de 23 anos é acusado de matar o guia de turismo Manoel Serino dos Santos a facadas, além de tentar explodir o corpo da vítima.
O júri começou às 08h30 da manhã da terça-feira e só terminou no fim da tarde. Os jurados acataram todas as denúncias do Ministério Público do Paraná (MP) e Rodrigo da Silva foi condenado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, tentativa de destruição do cadáver, fraude processual e, também, por furto.
Segundo a denúncia, o acusado tinha um relacionamento com o guia de turismo e, depois de um desentendimento, Rodrigo esfaqueou Manoel até a morte. O crime foi registrado no ano de 2016, na cidade de Tibagi, onde a vítima residia. O guia foi surpreendido pelas facadas de Rodrigo dentro de casa, quando havia acabado de sair do banho.
Além disso, as investigações mostraram que o acusado enrolou o corpo do guia em um cobertor com álcool, arrastou um botijão de gás até o corpo e colocou fogo. Ainda, ao deixar a cena dos crimes, o acusado levou o celular da vítima e apagou mensagens trocadas entre os dois recentemente.
Em depoimento, Rodrigo da Silva confessou o crime, mas disse que agiu em legítima defesa. Segundo a versão do acusado, Rodrigo teria ido até a casa de Manoel e dito que não queria prosseguir com o relacionamento homoafetivo, já que pretendia voltar a se relacionar com sua ex-mulher. Segundo Rodrigo, o guia não não teria aceitado o término da relação e o teria atacado, o que fez que o acusado reagisse.
Rodrigo Alves, advogado do acusado e agora condenado, afirmou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), com o objetivo de reduzir a pena.
