Associação de Bares vai entrar na Justiça contra decreto da prefeitura de Londrina

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A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (ABRABAR) informou que vai entrar na Justiça contra o decreto que estabelece o fechamento completo do setor a partir de amanhã (11) em Londrina. Segundo a entidade, o objetivo é garantir a subsistência da categoria, fortemente abalada pela pandemia de coronavírus.

Segundo o presidente da ABRABAR, Fábio Aguayo, o mandado de segurança vai representar estabelecimentos que tenham CNAEs de bares, mas que sejam autorizados a funcionar como lanchonete e restaurantes. A ação também vai pedir a liberação do serviço de Delivery, que também foi proibido pelo decreto.

“Buscamos um alento para os empresários poderem trabalhar e tentarem sobreviver nestes dias de incerteza, no qual muitos já estão combalidos e perto da falência total”, explicou Aguayo, que ainda relembrou as necessidades dos empresários.

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“Serão semanas difíceis e mais 14 dias difíceis devido as consequências que o feriado da Independência de 7 de setembro podem ocasionar nas principais cidades do estado e do país”, ressaltou ele, em referência ao período que o vírus demora para se manifestar.

Fábio Aguayo disse que os empresários que possuem alvará para atividades secundárias (lanchonetes e restaurantes) alegam abuso de autoridade de fiscais da prefeitura, devido interpretações diversas dos decretos.

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Fábio Aguayo, presidente da ABRABAR – Foto: Divulgação

PORTAS FECHADAS

Em função destas fiscalizações, diversos estabelecimentos foram obrigados a baixar as portas mesmo durante a atividade comercial. “Acreditamos que a Justiça é o caminho legal para impedir prejuízos ainda maiores para nossa categoria, que tem colaborado desde o início com as medidas adotadas na pandemia”, informou Aguayo.

Ainda conforme a ABRABAR, outra intenção é separar o joio do trigo, e combater as festas clandestinas. A entidade tem investigo em campanhas de conscientização junto aos empresários de gastronomia e entretenimento. “Tem gente que gosta de estragar tudo, só que não trabalhamos para estas pessoas. Trabalhamos para a maioria que tem responsabilidade social”, disse Aguayo.

“Temos sempre que separar o joio do trigo e combater esta minoria que faz as coisas erradas”, afirmou o presidente. A entidade, ainda segundo Aguayo, vai criar um canal com a Prefeitura para denunciar os bares irregulares e solicitar a cassação de seus alvarás.

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