Carlos Nadalim, londrinense e olavista, é cotado para assumir Ministério da Educação

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O presidente Jair Bolsonaro estuda indicar o secretário nacional de Alfabetização, o londrinense Carlos Nadalim, para o lugar de Abraham Weintraub no comando do Ministério da Educação, que anunciou a saída do cargo nesta quinta-feira (18).

A exemplo de Weintraub, Nadalim é seguidor de Olavo de Carvalho, além de defensor do homeschooling (educação domiciliar) e crítico dos métodos do educador Paulo Freire.

O londrinense é secretário de Alfabetização do MEC desde a gestão do colombiano radicado em Londrina Ricardo Veléz Rodríguez, antecessor de Weintraub. Antes de assumir o cargo, Nadalim era dono de uma escola em Londrina.

De acordo com a plataforma Lattes, ele fez graduação em Direito, duas especializações e mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Uma das possibilidades aventadas no Palácio do Planalto é Nadalim assumir de forma interina, dando tempo para que Bolsonaro encontre um nome para comandar a pasta de forma definitiva no futuro. Assim, o presidente repetiria o que fez no Ministério da Saúde, onde nomeou o general Eduardo Pazuello, até então secretário executivo, após a demissão de dois ministros.

A situação de Weintraub já era considerada insustentável para uma parte do governo, mas piorou após ele se reunir, no domingo, 14, com manifestantes bolsonaristas. O grupo desrespeitou uma ordem do governo do Distrito Federal que proibiu protestos na Esplanada dos Ministérios.

Um dia depois, Bolsonaro criticou a participação do auxiliar no ato e disse que estava “tentando solucionar” a situação de Weintraub, que chamou de “problema”.

“Eu acho que ele não foi muito prudente em participar da manifestação, apesar de não ter falado nada de mais ali. Mas não foi um bom recado. Por quê? Porque ele não estava representando o governo. Ele estava representando a si próprio. Como tudo o que acontece cai no meu colo, é um problema que estamos tentando solucionar com o senhor Abraham Weintraub”, afirmou Bolsonaro em entrevista à BandNews TV. A declaração ocorreu pouco após o presidente se reunir com o ministro no Palácio do Planalto.

No encontro de domingo, o ministro insistiu em criticar integrantes do STF: “Eu já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos”. A declaração remete ao que ele já havia dito na reunião ministerial do dia 22 de abril. Na época, o ministro afirmou que, por ele, colocaria na cadeia os ministros da Corte, a quem classificou como “vagabundos”. Weintraub responde a um processo por causa dessa afirmação.

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