Apesar da grandiosidade do evento, a Parada LGBTI+ de Londrina também teve seu lado negativo. A falta de educação de parte do público deixou quase meia tonelada de lixo no Zerão, onde se concentraram a maior parte dos shows e apresentações culturais do evento.
A imagem do lixo espalhado pelas arquibancadas irritou cidadãos que usam a área de lazer para práticas esportivas todas as manhãs. Enquanto isso, funcionários da empresa terceirizada contratada pela CMTU fazia a limpeza do espaço. Um caminhão foi chamado para remover o entulho.
Garrafas plásticas, de vidro, latas e dezenas de objetos foram recolhidos pelos garis. Por conta da sujeira, muitas críticas foram feitas nas redes sociais. Para deixar o Zerão limpo de novo foram necessárias pouco mais de duas horas até que o trabalho fosse finalizado.
É importante frisar a importância do evento, que em sua essência promove a diversidade e o respeito coletivo. A organização do Movimento Construção foi muito cautelosa para que a Parada fosse um sucesso, e seguisse à risca todas as regras.
A educação, porém, é um valor ensinado desde casa. Cidadania, muito além da luta pelos direitos, também é um dever. A sociedade deve sempre se manifestar por seus direitos, reconhecimento e respeito, mas, primordialmente cumprir seu papel cidadão.
Não dá pra generalizar. A falta de educação de quem joga lixo no chão não é um problema de quem é homossexual, transsexual ou travesti. Isso está impregnado como um todo na sociedade. Basta circular por Londrina e veremos que o lixo sempre está lá, descartado irregularmente, em córregos, lagos, terrenos. Não é exclusivo do evento no domingo, pois já tivemos outros casos semelhantes – se não iguais.
Vale do nosso dever social manter a cidade limpa e organizada. É um ato de amor a Londrina e ao nosso ambiente.
