Congresso dos EUA quer lei pra impedir Trump de usar bomba nuclear

Por Redação Deixe um comentário 2 min de leitura
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Trump
Foto: Divulgação

Congresso norte-americano apresentou projeto de lei intitulado “restrição de uso primordial de bomba nuclear” que deve reduzir o risco de conflito com outros países. “Essa lei vai proibir iniciativa de Trump de realizar ataque nuclear primordial sem declaração de guerra pelo Congresso. O problema de ‘uso preventivo’ tornou-se criticamente importante agora que o presidente, Donald Trump, tem direito de iniciar uma guerra nuclear a qualquer momento”, explicou um dos autores do projeto de lei e senador do partido Democrata, Edward Markey.

Segundo ele, agora, o presidente dos EUA tem direito de ser o primeiro a usar bomba nuclear, relembrando que Trump já mencionou repetidamente essa possibilidade para combater o terrorismo.

“Em tempos de crise com outro país que dispõe de bombas nucleares, tal política aumenta significativamente o risco de escalação nuclear. Nem Trump, nem presidente algum devem possuir o direito de usar bomba nuclear, exceto em caso de reposta a ataque nuclear”, sublinhou Markey.

Delcy Rodríguez, ministra das Relações Exteriores da Venezuela, durante a reunião da Comissão Interparlamentar russo-venezuelana em 26 de maio de 2015.

“Congresso deve agir para manter a estabilidade global através da limitação das circunstâncias com relação aos EUA serem o primeiro país a usar bomba nuclear”, acrescentou o coautor do documento, Ted Lieu.

O senador expressou preocupação relacionada às “declarações notórias” de Trump, feitas antes da posse.

Anteriormente, Trump escreveu em sua página do Twitter que os EUA devem reforçar e ampliar suas capacidades na área de armamento nuclear antes que “o mundo estime bombas nucleares”. Depois, o magnata adicionou que caso a corrida armamentista se intensifique, os EUA estarão em vantagem nessa área.

​Mas, depois, Trump declarou estar disposto a discutir com Rússia as perspectivas de redução de potencial de armamento nuclear dos dois países.

(Com informações do Sputnik)

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