Convenção define Marcelo Roque como candidato pelo PV; Maranhão é o vice

Por Redação Deixe um comentário 3 min de leitura
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Marcelo Roque posa ao lado do vice, Arnaldo Maranhão (PSB) – Foto: Divulgação

A noite desta sexta-feira (05) foi de gala no setor político de Paranaguá, no litoral do estado. Várias convenções partidárias eram realizadas na cidade e a do PV definiu Marcelo Roque, como candidato do partido na corrida pela Prefeitura neste ano. O filho do ex-prefeito Mário Roque (im memoriam), deve apostar no legado do pai para atrair os eleitores no pleito de 02 de outubro e transferir um pouco da popularidade conquistada pelo “Vermelho”, como era conhecido, para sua campanha.

Na vice de Marcelo ficou o vereador Arnaldo Maranhão (PSB), líder de governo na Câmara Municipal e principal representante do prefeito Edison Kersten (PMDB) na campanha do verde. Arnaldo trás também uma chapa completa com 32 vereadores para Marcelo, além do apoio da Prefeitura de Paranaguá, que foi alvo de duras críticas de Roque em seu programa de rádio semanal, transmitido por uma emissora local.

Problemas na justiça

Marcelo Roque foi condenado por improbidade administrativa em 2014. A decisão de primeira instância do juiz Adriano Vieira de Lima, ainda definiu que Marcelo perdesse os direitos políticos, portanto, se tornasse inelegível – Roque recorreu da condenação, que aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Caso seja condenado, Marcelo pode morrer na praia e não ter votos computados nas eleições mesmo tendo a candidatura registrada e no meio da campanha eleitoral.

Um episódio semelhante aconteceu com o ex-prefeito José Baka Filho (PDT) em 2014, quando foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, e se tornou inelegível por oito anos, sem direito a recurso. Baka disputava uma cadeira como deputado federal, e todos os votos obtidos pelo ex-prefeito (cerca de 20 mil) foram invalidados.

Apoio de Maranhão

Por um triz, Arnaldo Maranhão não terminou colocado como vice do jornalista André Pioli, que deve disputar as eleições pelo PSC. Maranhão tem aparecido bem nas pesquisas internas, e poderia ter sido estratégico para a campanha, mas Pioli preferiu seguir ao lado do ex-vereador Leite Júnior, como já havia adiantado o Diário do Estado.

Entretanto, alguns problemas circundam Arnaldo Maranhão, que já chegou a ser declarado foragido da justiça em 2012, após ter mandado de prisão expedido acusado por ameaça e tentativa de suborno de testemunhas em inquérito aberto pelo Ministério Público, que investigou a “venda” de cargos comissionados no Porto de Paranaguá em troca de apoio partidário a suspeita de arrecadação ilegal de recursos para financiamento de campanhas na cidade. Na ocasião, também foi denunciado no processo o ex-deputado Alceuzinho Maron, hoje, candidato pelo DEM, partido de Nelson Justus.

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