Um assassinato brutal chocou os moradores da região nordeste do país nesta semana. O corpo de um homem esquartejado foi encontrado na zona rural de Girau do Ponciano, no sertão de Alagoas. A princípio a vítima não havia sido identificada pelo estado em que o cadáver foi encontrado, dando sinais que a sua morte pode ter sido provocada por vingança ou prática de magia negra.
Dias depois do achado, um vídeo começou a circular nas redes sociais onde mostram mulheres com facões esquartejando Geraldo Vieira dos Santos, de 46 anos, ainda vivo. O assassinato foi praticado com muita crueldade e as imagens chocam pela brutalidade da forma que as mulheres agem. Elas mostram passo a passo a morte do rapaz, que chegou a ser decapitado pelas criminosas. Na sequência, o vídeo mostra uma das mulheres colocando a cabeça da vítima sobre o seu tórax.
Ainda nas imagens, as mulheres que parecem debochar da situação, ainda decepam uma orelha e o órgão genital da vítima enquanto ela agoniza. Uma voz masculina pode ser percebida na gravação que viralizou no WhatsApp. O Diário do Estado recebeu as imagens, mas não irá divulgar em respeito à conduta ética do jornal.
Vítima pode ter sido confundida com criminoso
A informação que circulava junto com o vídeo era de que o rapaz seria acusado de estuprar e torturar crianças. Mas a Polícia Civil de Alagoas não confirmou que a vítima tinha passagens pelo sistema criminal ou tampouco era investigado. Os policiais suspeitam que ele tenha sido confundido com algum criminoso.
Segundo o registro da ocorrência, Geraldo não foi mais visto após sair de casa. Ele morava no bairro Caititus, na cidade de Arapiraca, vizinha a Girau do Ponciano.
A investigação já trabalha com possíveis nomes suspeitos que estejam envolvidos na morte do homem. Ainda não é descartada a possibilidade da vítima ter sido morta em um ritual; a hipótese foi levantada por conta da data de registro do crime, na madrugada de 12 de outubro, um feriado religioso e o Dia da Criança. A Polícia não revelou mais detalhes das investigações, segundo o delegado Itamar Uchoa, para não atrapalhar o caso.