O mandatário do grupo Ineos, que assumiu o controle majoritário das ações do Manchester United em dezembro de 2023, decidiu desligar Alex Ferguson de seu cargo de embaixador global do clube nesta terça-feira (15).
Redução de gastos
Segundo o jornalista Adam Crafton, do jornal The Athletic, a decisão foi motivada por uma nova rodada de cortes de gastos implementada pelo presidente da Holding, o bilionário Jim Ratcliffe.
Ferguson é considerado como uma das maiores lendas da história do clube e recebia 2,6 milhões de euros (15,8 milhões de reais) por ano para ser um dos embaixadores do clube.
O ex-treinador detém o recorde de mais títulos conquistados no futebol mundial, com 49 troféus em 39 anos de carreira, sendo 27 deles no Manchester United. Durante seu tempo no clube, ele conquistou 38 títulos, incluindo 13 campeonatos da Premier League, cinco Copa da Inglaterra e duas Ligas dos Campeões.
Apesar da demissão como embaixador, Ferguson permanecerá como diretor-executivo do United e será bem-vindo nas partidas da equipe treinada por Erik ten Hag. Jim Ratcliffe comunicou pessoalmente a mudança ao ex-treinador durante uma reunião na semana passada em Old Trafford, explicando que o clube precisava reduzir custos e não poderia mais arcar com o salário da lenda.
Essa decisão reflete uma mudança na abordagem da nova diretoria, que difere da visão dos antigos proprietários, os Glazers, que acreditavam que parte das receitas atuais do clube era resultado da era de Ferguson.
O ex-treinador tornou-se embaixador do Manchester United em 2013, após se afastar das funções técnicas.
