Após 3 décadas de espera, e sendo necessário dizer seu nome por mais de três vezes, a tão aguardada sequência de “Os fantasmas se divertem: Beetlejuice“, Beetlejuice 2, para os mais íntimos, finalmente estreou nos cinemas de todo o mundo. O filme de 1988 indicado ao Oscar, e vencedor como melhor maquiagem, retorna as telas dos cinemas mundiais com o mesmo humor hilário, macabro e sincero de sempre.
Com a volta de Catherine O’hara, Winona Ryder e Michael Keaton, a trama mostra o encontro das três gerações da família Deetz na casa em Winter River, ainda assombrada pela entidade maluca “Beetlejuice“. Astrid (Jenna Ortega) filha de Lydia (Winona Ryder) deixa a mãe de cabelo em pé após encontrar a maquete misteriosa feita pelo antigo morador da casa, e acidentalmente abrir o portal para a vida após a morte novamente.
Com problemas a serem resolvidos nos dois mundos, não demora muito para que o nome de Beetlejuice (Michael Keaton) seja dito três vezes e cause um caos na vida da família.
Novos personagens
A trama traz consigo novas caras ao mundo sombrio e caótico de Connecticut. Tim Burton escala Jenna Ortega (Wandinha) como a principal novidade, dando vida à Astrid, filha de Lydia (Winona Ryder).
A chegada da jovem atriz ao longa, mostra a intenção do grandioso diretor em se comunicar com o público da nova geração, juntando um mundo já criado, com a adição de novos elementos e uma trama que apesar de nova, coincide perfeitamente com a proposta original.
Willie Dafoe (Pobres Criaturas) também entra na história como um policial chamado Wolf Jackson, que ao entrar no pós vida se tornou um ator. Ainda temos Mônica Belluci (007 Contra Spectre), interpretando Dolores, a Noiva-Cadáver no mundo dos mortos, que está em busca de vingança, Justin Theroux (The Leftovers) interpretando o par romântico de Lydia. E Arthur Conti (A casa do dragão) que dá vida a Jeremy, um garoto que irá mudar as perspectivas de Astrid sobre fantasmas.
Crítica
Aclamado pela crítica, Beetlejuice 2 debutou com 80% de aprovação pelo Rotten Tomatoes.
“O ritmo acelerado, a energia alegre e o fluxo constante de momentos de gargalhadas sugerem a alegria que Burton parece ter encontrado ao revisitar este mundo e, para qualquer um que tenha amado o primeiro filme, é contagiante”
disse a revista americana, The Hollywood Reporter.
Segundo a BBC:
“É uma coisa rara: uma comédia de grande orçamento que é realmente engraçada”. A Variety elogia a dualidade entre o horror e a comédia de Tim Burton, “Parte do que o novo filme oferece é a nostalgia honesta do momento em que a sensibilidade o espírito de palhaço-do-inferno de Burton ainda tinha o chute do valor de choque.”.