DIÁRIO 24H
LONDRINA
O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) divulgou neste terça (12) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 2,9% entre os meses de julho e setembro, isso significa que a economia paranaense atingiu os R$101,675 bilhões. No mesmo período, o PIB do Brasil cresceu 1,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se levarmos em consideração o acumulado do ano, a economia do Paraná registrou alta de 2,1%, enquanto o Brasil atingiu 0,6%.
Com performances positivas em quase todos os setores, os destaques no Paraná foram: a agropecuária que cresceu 11,1%, seguido da geração de impostos com 3,1%, a indústria com 2,5% e os serviços com 2,1%.
“O Paraná demonstra que o trabalho dos paranaenses, na indústria, no campo, no comércio e serviços, apoiado por uma administração pública voltada ao desenvolvimento socioeconômico, promove resultados melhores que os do país”, afirma o governador Beto Richa. “Deixamos a crise para trás antes, mas o Brasil, felizmente, também segue o caminho de recuperação”.
No campo, a safra do milho foi o destaque durante o inverno. No setor industrial, a expansão de 2,5% foi beneficiada pela indústria de transformação, com destaque para a produção de máquinas e equipamentos (14,8%) e veículos automotores (11,4%). Já para a construção civil, os resultados foram positivos depois de vários meses com o desempenho abaixo do esperado.
No comércio, as vendas voltaram a crescer, salientando o desempenho da comercialização de combustíveis, de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. Entre os demais setores, houve crescimento nas áreas de transportes, armazenagem e correios, e de serviços prestados às famílias.
A produção de energia elétrica foi afetada pela redução dos níveis dos reservatórios, com relação à observada em 2016. Ao mesmo tempo em que os serviços de informação e comunicação impediram melhor desempenho no setor de serviços.
Com relação ao PIB nacional, o Paraná corresponde a 6,4%. Quanto aos setores, o estado responde a 11,8% da agropecuária do País, a indústria a 7,6% e os serviços por 5,7%.