Estudantes de Londrina criam projeto que une tecnologia e educação para escolas públicas

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Quatro estudantes do colégio St.James, na Zona Sul de Londrina estão usando uma plataforma digital para orientar outros jovens sobre os cuidados que devem ser tomados diante da pandemia de coronavírus.

Eles aproveitaram o momento de suspensão das aulas para apostar na conscientização, voltada principalmente para os alunos de escolas públicas.

Batizado de STEd (Saúde, Tecnologia e Educação) o projeto, segundo a estudante Giovana Lopes Canesin, é baseado em uma plataforma digital desenvolvida pela empresa Paciente 360.

O Paciente 360 é voltado principalmente para o aprendizado no curso de medicina. A plataforma simula consultas e também pode ser utilizada para a aulas teóricas e outros cursos.

Giovana contou ao 24Horas que, no caso do projeto STEd, ela pediu a autorização do uso da plataforma para a conscientização. “Eles apostaram no projeto e no que nós buscamos mostrar. O objetivo é propiciar melhor informação para os jovens de escolas públicas”, disse.

Além de Giovana, também participam do projeto os estudantes Gabriel Bortoletto, Luana Costa Canziani e Manoela Álvares Moreira. Todos são adolescentes entre 16 e 17 anos e estudam no colégio St.James.

Gabriel, entusiasmado, disse que a escola apoiou a ideia e endossou o uso da plataforma. “Nosso colégio nos ajuda com a divulgação do projeto. Também é uma forma mais interativa de aprendizado, aproveitando as tecnologias existentes”, comenta.

De fato, é uma forma interativa. A reportagem acessou a plataforma e viu que o uso dela é muito simples. É possível desenvolver um ambiente de aulas online, sem a necessidade do uso de tecnologias arcaicas como a televisão por exemplo, que atualmente transmitem aulas para alunos de escolas públicas do Paraná.

Em Londrina, a cidade chegou a se interessar pela ideia. Luana relatou na entrevista que ela e os outros estudantes foram recebidos pelo secretário de planejamento. “Ele ficou super interessado, mas isso aconteceu logo antes da pandemia de coronavírus, que acabou por parar tudo”, lamentou. Luana também conta que antes da pandemia, a plataforma era voltada para conscientização sobre o uso de drogas.

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Interface geral da plataforma usada pelo projeto STEd – Foto: Reprodução

“Agora com a pandemia, estamos falando sobre os cuidados que devem ser tomados, e as medidas de respeito com a vida. Depois, vamos voltar a falar sobre os malefícios do uso de drogas. A intenção é atingir o maior número possível de jovens”, diz.

Apesar dos esforços, ainda falta maior divulgação do projeto. Os estudantes acreditam que a plataforma pode ser um método inovador de aprendizado e educação, mas é necessário que haja investimento e o interesse de levá-la a uma maior gama de estudantes. Manoela, que também faz parte do STEd busca fomentar a divulgação da ideia. “O projeto é totalmente gratuito, a plataforma é de acesso gratuito, pode acessar pelo celular, pelo computador” conta.

Os conteúdos que são publicados pelo projeto são gravados pelo cineasta e produtor Angelo Nery. Durante a entrevista, Angelo também arrisca a dizer que em Londrina, temos várias opções de investidores. “Para a Sercomtel por exemplo, não é nada ceder um link de internet em uma escola ou em um bairro para um projeto-piloto. A maioria das pessoas já tem smartphone por exemplo, não seria uma implementação difícil”, diz.

CONHEÇA:

Mais detalhes sobre o projeto STEd estão disponíveis no instagram @projetosted e no Facebook. No Instagram o interessado aprende como se cadastrar e acessar os conteúdos, que também são publicados constantemente nas redes sociais.

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