Enio Ivan Bertoncello, de 32 anos, preso pela morte da estudante de direito Mahara D’avila Scremin, de 23, contou à polícia as motivações que levaram ele a assassinar a jovem na noite do dia 31 de maio, na residência em que ela morava no bairro Boqueirão em Curitiba.
Segundo o acusado, o flagra de uma suposta traição teria sido a causa de seus atos. Em depoimento, Enio disse que foi até a casa da jovem para presentea-la com um livro e a encontrou em ato sexual com outro homem. Ele disse que havia se separado dela, mas que mantinha um relacionamento sem compromisso; Irritado com a cena, Ênio deixou a casa foi embora.
O rapaz, porém, decidiu retornar a residência por volta das 23h daquele dia para tirar satisfações quanto a traição. Momentos antes, ele havia comprado gases e luvas em uma farmácia próximo de sua casa. Ênio também levou uma faca, usada para matar a estudante de direito.
Segundo o homem, após declarações de amor, ele deferiu o golpe fatal que atingiu o pescoço de Mahara. O suspeito disse ainda que pediu “perdão” ao corpo de Mahara e levou um smartphone e um tablet que pertencia a jovem para simular um latrocínio. Segundo o rapaz, as evidências do crime foram jogadas no lixo, porém a Polícia Civil conseguiu localizar as luvas usadas no homicídio.
Ênio foi preso na manhã de domingo (04) e confessou o crime. Nas redes sociais, ele chegou a publicar uma foto de “luto” e recebeu mensagens de conforto.
O crime
Mahara D’avila Scremin foi encontrada morta dentro de casa na noite de quarta-feira (31) em Curitiba. Ela apresentava dois cortes de faca no pescoço e sua residência estava revirada. Utensílios domésticos foram periciados pela polícia para identificar impressões digitais deixadas pelo suspeito.
Para a polícia, o caso está praticamente elucidado.
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