A equipe de direção do Colégio Estadual Hugo Simas apresentou para a APP Sindicato Londrina um conjunto de documentos que demonstram várias situações de ameaças e intimidações que têm sofrido. Em uma das mensagens publicadas nas redes sociais um homem ameaça “Mata a diretora e os responsáveis pelo evento… Se fizer isso com meus filhos o evento vai ter o fim mais feliz da história do país”. Num outro diálogo outro homem escreve “Certo é pegar um por um e espancar até a morte”. A análise inicial do material traz também um trecho que alguém reforça “essa diretora merece um processo por danos contra sua filha e de brinde uma surra”.
Devido a isso, a APP Sindicato e a escola registraram boletim de ocorrências na Delegacia de Polícia Civil.
As ameaças começaram no início desta semana, com a divulgação de um vídeo nas redes sociais em que a mãe de uma estudante afirma que uma atividade cultural realizada na escola na última sexta feira, 01 de novembro, com estudantes do período noturno teriam o objetivo de estimular “os estudantes a se revoltarem contra a escola”. A publicação de Fernanda Leite Carvalhaes teve mais de mil compartilhamentos.
Na ocasião, a direção da escola, publicou uma nota esclarecendo que o relato da mãe sobre a peça teatral que fazia parte da programação do FILO – Festival Internacional de Londrina não estava correto. O documento deixou claro ainda que durante a atividade não ocorreu nenhuma irregularidade.
O secretário de assuntos jurídicos da APP Sindicato Londrina, Rogério Nunes da Silva, “orienta que é importante que a categoria documente e arquive todas as mensagens ofensivas à escola, a sua direção, professores (as) e funcionários (as). É grave que servidores públicos no exercício da função sejam ameaçados. É preciso que o Núcleo Regional Educação – NRE/Londrina e a Secretária da Educação e do Esporte – SEED tomem medidas para proteger à direção e toda a comunidade escolar. Estamos estudando e na sequência tomaremos todas as medidas jurídicas necessárias contra aqueles (as) que cometeram estes atos de violência”.
Com informações APP