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Golpe do Iphone barato: golpista está agindo no Paraná

Redação

Comprar um smartphone de última geração é a vontade de muitos trabalhadores que se empenham e economizam para adquirir o tão sonhado produto. Mas muitas vezes, essas pessoas são ludibriadas por golpistas.

Na internet, os estelionatários encontram o ambiente perfeito para agirem em uma prática que vem tomando proporções cada vez maiores: o golpe do Iphone barato.

Tratam-se de supostas lojas, que usam as redes sociais para vender seus produtos, mas na realidade são empresas fantasmas. Os golpistas usam endereços fictícios e se apossam de dados de empresas legítimas para arquitetarem o esquema. Investigamos uma dessas empresas, a Import Carneiro Mobile.

Segundo o site da Receita Federal, a empresa tem sede em Maringá, e está registrada no nome de uma pessoa identificada como José Carlos. Identificamos que o endereço do local onde estaria funcionando a loja, na realidade encontra-se uma fábrica de móveis desativada.

Vários perfis no Instagram atraem as vítimas

As vítimas da Import Carneiro Mobile são atraídas através de perfis no Instagram. Algumas das imagens publicadas, demonstram clientes ‘satisfeitos’ que teriam recebido seu aparelho, no entanto, os perfis usados são falsos e as imagens, montadas. A Import Carneiro usa várias contas no Instagram, com nomes diferentes, para fugir da percepção de novas vítimas, pois, nas redes sociais constam várias denúncias contra a empresa.

Uma das vítimas, que mora em Fortaleza, no Ceará, falou com o Diário 24H e relatou como foi o processo de negociação, até o fechamento da compra. O depósito foi feito, provavelmente na conta de uma laranja, chamada de ‘sócia’ pelo golpista.

Foram atenciosos no início, mas depois que fiz o pagamento de R$ 1.100,00, não obtive mais retorno. O número era de Curitiba, mas ele dizia atuar no shopping Maringá Park, no norte do Paraná. Pedi meu dinheiro de volta, mas depois fui bloqueado”, concluiu.

Cliente interessado

Para atestar o modus-operandi do golpista, resolvemos se passar por um comprador interessado. A primeiro momento, o estelionatário tenta convencer de que é legítimo, acrescentando em vários momentos a justificativa de que é “referência entre os clientes”.

A tática é usada para convencer a vítima a fechar negócio e passar credibilidade, no entanto, não passa despercebida a quantidade de erros de português presentes na mensagem.

Questionada a forma de entrega e de pagamento, o golpista destaca que só é aceito pagamento via depósito ou transferência bancária. Não apresenta uma opção por cartão, boleto, ou por meios confiáveis. Deixa claro ainda que só enviará o produto apenas ‘após a confirmação’.

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