Uma mulher foi flagrada por funcionários do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), em Curitiba, enganando pessoas para arrecadar dinheiro. Segundo a instituição, ela usa a filha, que já fez tratamento no local, mas morreu, para sensibilizar os acompanhantes dos pacientes. Vídeos gravados no hospital mostram que a suspeita inclusive veste uma camiseta com fotos da criança ao abordar as vítimas do golpe.
De acordo com o diretor corporativo do HPP, José Álvaro da Silva Carneiro, ela não é a única a cometer esse delito. “Crianças doentes despertam a compaixão das pessoas. Alguns espertalhões percebem isso e se aproximam da instituição para contar histórias e pedir doações para quem está aqui”, disse ele em entrevista à Rádio Banda B na tarde desta sexta-feira (11).
De acordo com o diretor, algumas pessoas usam crianças de colo e até mesmo carrinhos vazios para enganar as vítimas. “Eles dizem que está faltando dinheiro para remédio, ou que são do interior do Paraná e vieram para uma consulta, mas não têm como voltar para casa. Outros ainda falam da Casa de Apoio do hospital, alegando que não tem comida lá. Tudo isso não passa de invenção”, completou.
Diante da ação dos golpistas, Carneiro faz um alerta aos pacientes e acompanhantes do hospital. “Nós temos uma tradição, aqui não falta remédio, não há cobranças. A nossa Casa de Apoio tem boa comida… Eles criam todas essas mentiras e se aproveitam da ingenuidade e bom coração dos outros”.
Segundo o diretor, o hospital já fez Boletim de Ocorrência (B.O.) contra várias pessoas suspeitas de aplicar os golpes – que acontecem com grande frequência, principalmente no inverno, quando o número de crianças doentes aumenta.
(Com informações da Rádio Banda B)