Governo nomeia Victor Godoy como ministro interino da Educação

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Foto: Divulgação / MEC

O Diário Oficial da União apresentou o nome de Victor Godoy Veiga como ministro interino do Ministério da Educação. Veiga, que até então era secretário-executivo do MEC assumiu como substituto depois que Milton Ribeiro pediu demissão, devido a um escândalo de corrupção com pastores.

Godoy Veiga também é servidor público efetivo oriundo dos quadros da Controladoria-Geral da União (CGU).

Ele é formado em engenharia de redes de comunicação de dados pela Universidade de Brasília (UnB), em 2003. Além disso, possui pós-graduações em altos estudos em defesa nacional pela Escola Superior de Guerra (ESG), de 2018, e globalização, Justiça e segurança humana pela Escola Superior do Ministério Público.

Assim, o governo Bolsonaro chega ao quinto ministro da Educação em quatro anos. Antes, ocuparam o cargo Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub, Carlos Alberto Decotelli da Silva (que pediu demissão antes mesmo de assumir a pasta após uma série de denúncias sobre incongruências em seu currículo) e Milton Ribeiro.

O CASO

Milton Ribeiro deixa o cargo após vir à tona suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. Há duas semanas, o jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de um “gabinete paralelo” no MEC tocado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial na pasta.

São eles: Gilmar Santos e Arilton Moura – ambos integram a Assembleia de Deus. Gilmar também preside a Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil Cristo Para Todos (Conimadb).

Segundo a reportagem, os pastores teriam cobrado vantagens ilícitas de prefeitos para facilitar a liberação de verbas no âmbito do FNDE, fundo ligado ao MEC.

A atuação incluiria pedidos de propina de um líder religioso a um prefeito no sentido de ter acesso a recursos da pasta. Para agilizar o direcionamento de fundo orçamentário proveniente do ministério, o pastor Arilton Moura teria solicitado R$ 15 mil e 1 quilo de ouro ao prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB).

Em áudio atribuído ao agora ex-titular do MEC, revelado pela Folha de S. Paulo, Ribeiro afirmou que a intermediação por meio dos pastores atendia a um pedido de Bolsonaro. O fato foi negado pelo ministro posteriormente, em nota.

Com Metrópoles

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