No início da tarde desta sexta-feira (18), o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, falou que o anúncio oficial da liberação de saques das contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ficará para a próxima semana.
Hoje pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro falou com jornalistas da possibilidade de fazer o anúncio ainda nesta tarde, durante um evento sobre os 200 dias de suas gestão, marcado para às 16h. Porém, Bolsonaro explicou que a equipe econômica ainda está trabalhando no assunto para alguns ajustes e ele não gostaria de se antecipar.
Desde que tomou posse, o presidente e sua equipe vem estudando formas de melhorar o ânimo da economia brasileira. Uma das alternativas da liberação das contas ativas, é dar acesso a 35% do saldo. De acordo com o governo, a decisão deve injetar R$ 30 bi na economia.
Segundo Onyx Lorenzoni, ainda estão sendo alinhados alguns detalhes técnicos, o que motivou o adiamento do anúncio oficial.
Além dos saques das contas ativas do FGTS, o governo também deve liberar o acesso as contas inativas dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). “Os técnicos estão fazendo ajustes e nós tomamos a decisão de que na semana próxima vai ser feita a apresentação da medida provisória que trata do Fundo de Garantia e também do PIS/Pasep. Os dois serão apresentados conjuntamente, provavelmente entre quarta e quinta-feira da semana que vem”, disse o ministro.
Inicialmente, a ideia do governo era liberar os saques apenas após a aprovação da reforma da Previdência, que ainda tramita no Congresso. A aprovação definitiva, no entanto, só deverá ocorrer – caso confirmadas as expectativas dos aliados do governo – a partir de setembro.
Hoje, o saque nas contas ativas do FGTS só é permitido em situações específicas, como no caso de o trabalhador ser demitido sem justa causa ou se for para utilizar os recursos na compra de casa própria.
Com informações da Agência Brasil


