Uma professora, que prefere não se identificar, entrou em desespero após o marido desaparecer em São Paulo. A mulher buscou pelo paradeiro dele por mais de uma semana e utilizou diversos recursos para encontrá-lo.
“Comecei a caçar em São Paulo primeiro. Aí parei uma viatura da Polícia Militar e eles puxaram para mim a última rodagem do carro, que foi em Santos”, contou a esposa. “No sábado eu fui para Santos com um amigo dele. Rodamos Santos inteiro”. O homem continuava desaparecido.
Não se dando por vencida, a mulher mandou produzir mais de 800 cartazes com fotos do desaparecido e a promessa de R$ 2 mil como recompensa para quem trouxesse notícias do marido. A professora também ligou no IML (Instituto Médico Legal), tanto de São Paulo quanto de Santos, além de ir a hospitais de São Vicente. Por fim, a esposa fez buscas pelo bairro de Pinheiros, região que o homem costumava frequentar. Nada foi encontrado.
Alguns dias depois, quase sem esperanças, a mulher registrou o desaparecimento do marido em uma delegacia e, como último recurso, contratou um detetive particular.
O investigador, porém, resolveu o caso em um dia e deu à história um final surpreendente: o marido estava em uma praia, com três mulheres e um amigo. Ele afirmou ser apenas amigo de uma das moças que o acompanhavam, mas a explicação não convenceu a esposa. “Se você não morreu, agora para mim você está morto!”, exclamou incrédula.
Após tantas buscas, o casamento terminou. Apesar de tudo, a professora afirma estar aliviada. “Só de estar vivo a gente agradece. É uma vida. Ele só não precisava ter feito isso”, disse a mulher.