Por 2 votos a 1, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, concedeu na tarde desta quinta-feira (04), habeas corpus que manda soltar Beto Richa. O ex-governador foi preso há duas semanas no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, durante desdobramento das investigações da Operação Quadro Negro.
O tucano é acusado de ser o principal favorecido em esquemas que desviaram mais de R$ 20 milhões da Secretaria de Estado da Educação (SEED). Dinheiro que seria usado para reformas e construções de escolas.
Para os desembargadores Francisco Pinto Rabello Filho e José Carlos Dalacqua, que votaram a favor de Richa, os fatos que levaram à prisão preventiva do ex-governador são anteriores ao período do mandato. O único a votar pela manutenção da prisão foi José Maurício Pinto de Almeida. Segundo o desembargador, Richa ainda exerce influência política e econômica, o que pode alterar as investigações.
Para a liberdade, Beto Richa não terá que usar tornozeleira eletrônica, deve ficar recolhido em sua residência, entregar o passaporte, não trabalhar para instituições pública e de forma alguma ter contato com os demais investigados da operação Quadro Negro.