Um laudo do Complexo Médico Penal de Curitiba atestou que o Guarda Municipal Ricardo Leandro Felippe, autor do assassinato de três pessoas em abril, não apresenta sinais de doença mental ou esquizofrenia.
O Guarda cometeu triplo homicídio quando matou o pai e o filho de sua ex-namorada Rachel Espinosa, além da sócia de outra mulher com quem se relacionou. O crime aconteceu em Londrina na noite de 3 de abril.
Ricardo foi preso no dia seguinte com um carro roubado em um hotel no município de Maracaí, no estado de SP, distante 129 quilômetros de Londrina.
Indenização
O advogado Marcelo Camargo, que representa a família de Rachel, disse que as sequência dos fatos deixam claro que crime teria sido premeditado. Ele foi entrevistado pela Rádio Paiquerê.
Uma ação foi ajuizada contra a Prefeitura de Londrina requerendo indenização de R$ 10 milhões por danos morais. Outra indenização por danos materiais ainda está sendo estudada pelo advogado.
Já o advogado Lucas Pünder, que representa a defesa do GM, insiste na tese de insanidade mental. Segundo a defesa, o próprio laudo esclarece que o acusado tem traços dissociais. O processo contra Ricardo Felippe tramita na 6ª Vara Criminal de Londrina; Ele é acusado de 12 crimes.