Uma vaquinha solidária está disponível na internet para quem puder ajudar o menino Matheus Camilo, de 16 anos e morador de Ibiporã, que está se tratando contra um tumor no cérebro. O tratamento realizado em São Paulo (SP) tem um custo elevado e o SUS não cobre a terapia.
Segundo relato da mãe, depois de meses de diagnósticos errados e sete meses de crises convulsivas parciais continuas de cinco em cinco minutos, o braço, a mão, a boca e o olho do lado esquerdo do corpo do garoto se repuxavam. Algumas vezes as crises eram complexas, e Matheus desmaiava de dor.
Numa piora em 13 de outubro de 2018, a mãe levou o menino num pronto socorro e o tumor foi diagnosticado como um glioblastoma multiforme (GBM), com a primeira cirurgia sendo realizada no dia 23 do mesmo mês.
Iniciou-se o tratamento de 30 radioterapias e 30 quimioterapias com temodal. O tratamento de radioterapia não deu certo e gerou um edema cerebral associado com uma recidiva precoce do tumor, e Matheus teve que ser operado novamente em nove de fevereiro deste ano (2019). Todavia, após novas análises do tumor, os médicos decidiram continuar o tratamento de quimioterapia com o medicamento. Foram oito ciclos do tratamento, de fevereiro até outubro, quando uma ressonância em 17 de outubro mostrou que o tumor estava voltando e de uma forma que não dava para operar.
Os tratamentos de quimioterapia do Hospital do Câncer de Londrina estavam esgotados, então Matheus teve que ser encaminhado para avaliação de possibilidades terapêuticas com um especialista em tumor cerebral de crianças e adolescentes em uma clínica de São Paulo (SP).
O encaminhamento foi feito porque não é um tumor fácil de ser combatido e a experiência do especialista e os medicamentos de quimioterapia disponíveis somente em São Paulo podem trazer uma última esperança de tratamento para Matheus.
Em São Paulo, o quadro do garoto piorou rapidamente, com a perda de força do lado direito, uso de fraldas e risco de óbito. Então foi feita uma quimioterapia de urgência antes do término das novas análises que estão sendo feitas do tumor de Matheus, retirado no Hospital do Câncer de Londrina e conservado em parafina.
Matheus respondeu bem a primeira sessão de quimioterapia, mas os custos são muito altos. O SUS não cobre esse outro tipo de tratamento, com sessões semanais no valor de R$ 35.000 cada, além das despesas médicas de R$ 1.750, mais custos com fraldas.
“Me ajudem, eu estou clamando pela vida do meu menino, me ajude com o que você puder, juntos somos fortes, o seu pouco, com o pouco do outro e com mais um pouco de todos, pode salvar a vida dele. Estou aqui em lágrimas, noites sem dormir, essa é a única esperança que temos, a sua colaboração é a minha esperança. O Matheus não tem mais tempo para esperar. Que Deus te devolva em dobro!”
Você pode ajudar acessando: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/juntos-pelo-matheus-camilo