Ocorrências envolvendo escorpiões tiveram aumento de 58% em relação a 2016 em Maringá, no norte do estado. A cidade elaborou um plano de controle a proliferação do animal e mapeia regiões com a intenção de desenvolver ações educativas e preventivas. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, entre janeiro e a última segunda-feira (18), ao menos 119 pessoas foram picadas por escorpiões na cidade. No ano passado, o número chegou a 75.
O Jardim Alvorada é o bairro com a maior incidência dos casos, representando 24 ocorrências neste ano, 12 em 2016; e nove relatos em 2015. Em seguida aparece o Jardim Monte Rei, com 12 casos em 2017, e 5 no ano passado. Apenas neste ano, 519 reclamações foram feitas ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) 519 reclamações de moradores de Maringá sobre escorpiões. 196 desse total foram queixas de escorpião-amarelo, o mais venenoso.
Neste período, o órgão recolheu 152 animais. A chegada do verão aumenta a preocupação, já que durante a estação os animais costumam se abrigar em locais mais úmidos e frescos, geralmente no interior das casas. O ataque só ocorre caso o morador tenha contato com o escorpião, segundo a gerente do CCZ, Janete Veltrini.
Segundo Janete, o Plano Municipal de Controle de Escorpiões prioriza espaços públicos nos locais mapeados. Agentes do controle da dengue e do Programa Saúde da Família (PSF) também atuam no desenvolvimento de ações educativas para a população local. A recomendação é para quem sofrer picadas de escorpião em Maringá, procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Prontos-socorros particulares e o Hospital Universitário, que é referência nesse tipo de tratamento, também estão aptos.