A ordem pública está fora de controle em Umuarama, município de 90 mil habitantes no noroeste do Paraná. A morte chocante da menina Tábata Fabiana Crespilho Rosa, de 6 anos, gerou revolta popular na cidade.
Tábata foi estuprada e morta por Eduardo Leonildo da Silva, de 30 anos. Ele foi preso na delegacia local, mas cerca de mil populares exigiam sua soltura, para linchá-lo. A polícia, obviamente, não atendeu a reivindicação.
A negativa deu início a um caos urbano em Umuarama. Sete automóveis e um caminhão foram queimados por vândalos. Cinco carros eram viaturas descaracterizadas; Dois pertenciam a equipes de reportagem que trabalhavam na cobertura do caso.
Houve tentativa de invasão no prédio da delegacia, que também acabou depredado. Portas de vidro, computadores e mobílias foram destruídas. A Polícia Civil afirma que vai investigar o dano ao patrimônio e punir os responsáveis.
REBELIÃO
Enquanto a polícia tentava controlar o protesto, os presos na delegacia davam início a uma rebelião. Segundo o site “OBemDito“, de Umuarama, os detentos fazem reféns e exigem negociação para o fim do motim. A rebelião continuava até o início da tarde desta quinta-feira (28).
Ainda conforme informado, os rebelados tiveram acesso a armas que seriam periciadas pelo Instituto Médico Legal (IML). Várias equipes da Polícia Militar foram acionadas para se dirigir a Umuarama. De Curitiba, foram deslocadas viaturas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Segundo a Polícia Civil , a delegacia tem 260 presos em um espaço com capacidade para 64 pessoas. Os detentos alegam que se rebelaram por medo de a população invadir a carceragem e tirar a vida deles.