Morte de menina em Umuarama gera rebelião e revolta popular

Por Redação Deixe um comentário 2 min de leitura
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Frente da delegacia de Umuarama parecia praça de guerra – Foto: Divulgação

A ordem pública está fora de controle em Umuarama, município de 90 mil habitantes no noroeste do Paraná. A morte chocante da menina Tábata Fabiana Crespilho Rosa, de 6 anos, gerou revolta popular na cidade.

Tábata foi estuprada e morta por Eduardo Leonildo da Silva, de 30 anos. Ele foi preso na delegacia local, mas cerca de mil populares exigiam sua soltura, para linchá-lo. A polícia, obviamente, não atendeu a reivindicação.

A negativa deu início a um caos urbano em Umuarama. Sete automóveis e um caminhão foram queimados por vândalos. Cinco carros eram viaturas descaracterizadas; Dois pertenciam a equipes de reportagem que trabalhavam na cobertura do caso.

Houve tentativa de invasão no prédio da delegacia, que também acabou depredado. Portas de vidro, computadores e mobílias foram destruídas. A Polícia Civil afirma que vai investigar o dano ao patrimônio e punir os responsáveis.

Foto: Lucas Lima / O BemDito

REBELIÃO

Enquanto a polícia tentava controlar o protesto, os presos na delegacia davam início a uma rebelião. Segundo o site “OBemDito“, de Umuarama, os detentos fazem reféns e exigem negociação para o fim do motim. A rebelião continuava até o início da tarde desta quinta-feira (28).

Ainda conforme informado, os rebelados tiveram acesso a armas que seriam periciadas pelo Instituto Médico Legal (IML). Várias equipes da Polícia Militar foram acionadas para se dirigir a Umuarama. De Curitiba, foram deslocadas viaturas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Segundo a Polícia Civil , a delegacia tem 260 presos em um espaço com capacidade para 64 pessoas. Os detentos alegam que se rebelaram por medo de a população invadir a carceragem e tirar a vida deles.

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