PARANAGUÁ, PR
Diário do Estado
Uma mulher de 35 anos morreu após passar pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paranaguá na tarde desta terça-feira (29). Ela havia chegado no local com dores no peito, no entanto, apenas foi medicada e liberada, segundo contaram amigos da vítima.
Eles acreditam que a falta de atendimento médico adequado contribuiu para a morte da mulher, que teria sido transferida do posto para o Hospital Regional do Litoral, mas foi mandada novamente para a UPA, onde entrou em óbito. Ainda segundo as informações, a causa-mortis de Juliana Gonçalves foi infarto, normalmente tratável por um médico, quando rapidamente atendido.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte da moça e criticaram as autoridades pelo caos na Saúde Pública da cidade. Um dos pontos ressaltados também é a organização de um carnaval fora de época pela Prefeitura, em um momento que as prioridades são outras.
O outro lado
A reportagem do Diário do Estado contactou a Prefeitura de Paranaguá, responsável pela administração da UPA, que por meio de nota disse que o atendimento a mulher foi feito. Segundo a Direção Clínica da unidade, a maior negligência foi do Hospital Regional que não recebeu a paciente.
O texto ainda esclarece que Juliane Gonçalves Leandro deu entrada às 8h30 de ontem (dia 29), mas ela já vinha tendo acompanhamento na unidade de saúde do Jardim Iguaçu, já que sofria de arritmia (mudança no ritmo das batidas do coração).
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA), órgão do Governo do Paraná, disse que o Hospital Regional do Litoral atende prioritariamente casos de emergência, mas não se pronunciou sobre a negligência no socorro para a mulher.