Nova Zelândia aprova Lei de licença para mulheres que sofrem aborto natural

Por Redação 2 min de leitura
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A parlamentar trabalhista Ginny Andersen, em outubro de 2020, apresentou o projeto de lei que supostamente tornaria a Nova Zelândia a segunda nação depois da Índia a oferecer licença por luto remunerada para trabalhadores que sofreram aborto espontâneo. (The Roanoke Times)

Nova Zelândia, aprovou na quarta-feira (24), lei que garante as mães uma licença remunerada em caso de abortamento espontâneo ou parto de natimorto, a lei se aplica também aos parceiros das mulheres.

Em texto da Lei, que segue para sanção real, as trabalhadoras ficarão sob custódia da licença-paga de três dias após a perda do bebê. A lei que fora aprovada por unanimidade no Parlamento, sem qualquer divergência, recebeu elogios dos legisladores, quanto a importância ao conteúdo retratado.

Ginny Andersen, a parlamentar trabalhista que apresentou o projeto, sensibiliza em discurso:

“Só posso esperar que, embora possamos ser um dos primeiros, não sejamos um dos últimos, e que outros países também comecem a legislar por um sistema de licença compassivo e justo, que reconheça a dor e a tristeza que advêm do aborto espontâneo e do natimorto”, disse ela no Parlamento durante a leitura final do projeto de lei.

Segundo a parlamentar uma em cada quatro mulheres já sofreram um aborto natural na Nova Zelândia. O país é o segundo a propor tal benefício a população, ficando atrás apenas da Índia que permite em lei, seis semanas de licença após um aborto espontâneo.

A licença é permitida também aos pais que têm planos em adotar uma criança ou ter um filho por barriga de aluguel.

“A aprovação deste projeto mostra que a Nova Zelândia lidera o caminho para uma legislação progressista” finaliza Ginny Andersen.

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Primeira-ministra Jacinda Arden, em Junho de 2020, conhecida por seus objetivos políticos na luta pelos direitos femininos (Reprodução/ G1)

Histórico da Nova Zelândia

Sob supervisão do jornalista Derick Fernandes.

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