Uma operação do Governo do Paraná realiza vários bloqueios na fronteira do estado com o Paraguai, principalmente na região da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, e em cidades fronteiriças, como Guaíra.
Os bloqueios foram determinados pela Secretaria de Segurança Pública após a fuga de mais de 70 detentos ligados ao PCC no domingo (19) da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, cidade no país vizinho que faz divisa com o estado de Mato Grosso do Sul.
Várias forças de segurança estão envolvidas na operação por meio terrestre, aéreo e marítimo. O patrulhamento também foi reforçado nas rodovias e nas matas. Segundo o governo, os policiais militares e civis irão decidir quem será abordado ou quem deverá se identificar ao tentar entrar no Paraná.
Ainda de acordo com o governo, além de Foz do Iguaçu e Guaíra, o patrulhamento ostensivo também foi reforçado em Toledo, no oeste, e em Pato Branco e Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. A PM também intensificou a presença na divisa com o Mato Grosso do Sul e com o estado de São Paulo, na altura de Porecatu.
O Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), informou que o patrulhamento aquático está sendo feito de forma estratégica, pois existem várias possibilidades de fuga por meio de portos clandestinos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, se um dos foragidos for preso no estado, ele será encaminhado a uma Penitenciária Federal de Máxima Segurança.
A Polícia Civil destacou que também investiga pessoas que possam estar ligadas aos presos que fugiram do presídio no Paraguai.
EXÉRCITO
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também reforçou os trabalhos nas fronteiras do Paraná e Mato Grosso do Sul. Militares do Exército Brasileiro estiveram na Aduana de Foz do Iguaçu na tarde desta segunda-feira (20).
O trabalho de abordagem foi intensificado por via terrestre com apoio do exército.
Em Cidade do Leste, no Paraguai, o Exército Paraguaio fez a guarda da Penitenciária Regional com tanques blindados durante a tarde. A segurança no local também conta com auxílio da Marinha, segundo o Ministério da Justiça do país vizinho.
