As investigações começaram em 2017 a partir de denúncias recebidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Os atestados médicos usados eram fornecidos pelo mesmo profissional, sempre com datas convenientes, de modo a tirar o máximo proveito do prazo máximo de 60 dias de concessão de benefícios como auxílio-doença por incapacidade.
Vários casos de pessoas que recebiam benefícios junto com salários do trabalho com carteira assinada foram encontrados pelos investigadores, além de pacientes com atestados que sequer passaram por consulta médica. Por causa da fraude, o INSS pode ter levado um prejuízo de quase R$ 3 milhões.
Dois escritórios de advocacia e uma clínica médica de Londrina, foram alvos de busca e apreensão.
Os mandados foram cumpridos pelo Grupo de Repressão a Crimes Previdenciários (GRPREV) da Polícia Federal, em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que deflagraram a operação batizada de Recidiva. Esse nome faz alusão à utilização do termo usado tanto na Medicina quanto no Direito Penal, uma vez que os doentes sempre apresentavam o reaparecimento da enfermidade, ao passo que os fraudadores sempre reincidiam no mesmo crime.
AJUDE A POLÍCIA – DENUNCIE
Qualquer cidadão pode ajudar no combate às fraudes contra o INSS. Não há necessidade de se identificar. As Denúncias podem ser feitas à Ouvidoria do INSS, por meio da central telefônica 135 ou pela página eletrônica www.inss.gov.br, à Polícia Federal ou MPF. As informações são mantidas em sigilo.