Imagem do anúncio

Prefeito de Ibiporã vai autorizar abertura do comércio a partir de amanhã

Redação

A cidade de Ibiporã, na Região Metropolitana de Londrina, vai abrir o comércio por uma semana a partir desta terça-feira (07). A decisão foi informada pelo prefeito João Coloniezi (MDB) através das redes sociais.

Apesar se ser vizinha à Londrina, que registra 55 casos da Covid-19, Ibiporã ainda não teve confirmações da doença. O comércio da cidade está fechado desde o último dia 20 de março, quando o prefeito decretou estado de emergência na cidade.

A flexibilização, conforme Coloniezi, também trás uma série de medidas que devem ser adotadas pelas empresa, como a higienização do estabelecimento e atendimento individualizado. “Nesta semana excepcionalmente vamos autorizar a abertura do comércio e dos bancos para que as pessoas possam abastecer suas casas”, disse.

A Associação Comercial e Empresarial de Ibiporã (ACEIBI) comemorou a decisão. Em um vídeo, o presidente da associação, Marcelo Juliano Machado, e o vice-presidente, Artur Abreu Martins, comentaram que a associação chegou a um acordo com a prefeitura para definir a abertura das lojas.

POLÊMICA

Ibiporã tem cerca de 55 mil habitantes e depende de hospitais de referência em Londrina para tratar casos graves de coronavírus.

A decisão de abrir o comércio, tendo a vizinha Londrina com casos confirmados da doença, vai gerar um grande fluxo de movimentação entre as duas cidades.

Isso é visto com receio por parte da população, que se divide nas redes sociais entre apoio ou críticas à decisão do prefeito, vista por muitos como irresponsável, e sem alinhamento com as demais cidades vizinhas.

Conforme autoridades de saúde, esta semana deve ser crucial para que o Brasil não evolua rapidamente para o caos no sistema de saúde. O país tem 12 mil casos de coronavírus e mais de 500 mortes provocadas pela doença.

Londrina, por sua vez, tem 55 casos confirmados e uma morte, além de tratar os pacientes graves das cidades da região, como Ibiporã e Cambé, que não possuem leitos de UTI em números suficientes para tratar toda a população.

Compartilhe
Sair da versão mobile