Professora é afastada após jogar carteira escolar em alunos em escola de Londrina

Derick Fernandes - Jornalista
Foto: Reprodução / Facebook

A Secretaria de Estado da Educação (SEED) informou que afastou uma professora que teria arremessado uma carteira escolar em direção aos alunos no Colégio Estadual Professor Doutor Heber Soares Vargas, no San Izidro, bairro da zona leste de Londrina.

O caso teria ocorrido nesta quinta-feira (26) e acabou com os envolvidos na delegacia. Segundo a SEED, a carteira atingiu a perna de um aluno e o pé de outro; a Patrulha Escolar foi chamada e encaminhou sete estudantes acompanhados pela diretora para depor e registrar B.O pelas agressões.

A professora teria tomado tal atitude depois de ser questionada pelos alunos sobre notas lançadas. Ela então teria se irritado, e depois de mandá-los ficarem quietos, atirou a carteira na direção dos estudantes. Ainda na sequência, a professora colocou os alunos para fora da sala, pegando alguns pelo braço e forçando a porta.

Os relatos também dão conta que a professora agiu com ofensas verbais e depois voltou à sala e se trancou no local, até a chegada da Patrulha Escolar.

VEJA A NOTA DA SEED

O episódio registrado ontem (26) no Heber Soares Vargas foi o oposto: Alunos questionaram as notas lançadas pela professora, que não quis dar satisfação e se irritou. Pediu para os estudantes ficarem quietos e em seguida jogou uma carteira na direção dos alunos, acertando a perna de um e o pé de outro estudante, o que causou agitação entre os demais estudantes. Na sequência, a professora colocou os estudantes para fora da sala, pegando alguns pelo braço e forçando a porta, prensando mãos e braços. Em meio a ofensas verbais saiu da sala e depois retornou, se trancando no local. A Patrulha Escolar foi acionada e ao todo sete estudantes, acompanhados pela diretora, foram depor na delegacia para registrar as agressões físicas.

Está sendo aberta uma sindicância e ela será formalmente afastada na segunda (30) – hoje ela não foi ao colégio. A Seed-PR ressalta o compromisso total com o bem-estar de seus estudantes e funcionários, repudiando todo e qualquer ato de violência, sejam físicos ou verbais. A sindicância correrá internamente (e em sigilo) para a apuração de todos os fatos, respaldando o direito à defesa da profissional. Ao final do processo, a professora poderá ser desligada da rede estadual.

Compartilhe
Sair da versão mobile