O governo apresentou nesta quarta-feira (27) o anteprojeto do Terminal Metropolitano de Londrina, que vai atender as linhas de ônibus intermunicipais e metropolitanas do Norte do Paraná.
O estudo foi elaborado por entidades do setor produtivo da região, que fez a doação ao Governo do Estado. Ele vai nortear o projeto executivo da obra.
Participaram da elaboração o Sindicato da Indústria da Construção Civil Paraná Norte (Sinduscon), a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos do Norte do Paraná (Sindimetal), o Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal) e a Sociedade Rural do Paraná.
O novo terminal solucionaria um problema de mobilidade e traria mais segurança aos passageiros que utilizam o transporte coletivo intermunicipal e metropolitano.
As pessoas que desembarcam em Londrina ou seguem para outras cidades da região utilizam os pontos de ônibus espalhados pela Avenida Arcebispo Dom Geraldo Fernandes (Leste-Oeste), no entorno do Terminal Urbano Central. Com o projeto, a chegada e saída dos ônibus ficariam concentradas em um só lugar.
O local escolhido para a implantação é um terreno de 12 mil metros quadrados em frente ao Terminal Central, que pertencia à Empresa Intercontinental de Café e está sem uso há muitos anos.
O decreto nº 9208/21, publicado em outubro do ano passado, declarou a área como de utilidade pública, prevendo a desapropriação do imóvel para construção do Terminal Metropolitano. O Governo do Estado já tem o recurso disponibilizado e agora aguarda definições da medição para a aquisição do terreno.
INTERMUNICIPAL
De acordo com o Plano de Mobilidade de Londrina de 2019, cerca de 19 mil viagens eram realizadas por dia no sistema de transporte intermunicipal e metropolitano, sendo que 88% delas tinham origem ou destino em Londrina e apenas 12% cruzam a cidade. A maior parte dos passageiros é para Cambé e Ibiporã, mas o terminal atenderia também os moradores dos municípios de Assaí, Jataizinho, Rolândia, Bela Vista do Paraíso, Sertanópolis e São Sebastião da Amoreira.
A maior parte da movimentação de passageiros, segundo o plano, é de pessoas que vão a Londrina a trabalho ou negócios, a lazer ou para estudar, sendo que o principal destino das viagens é o Centro da cidade. Um quarto dos moradores de cidades como Cambé e Ibiporã, que são conurbadas com Londrina, trabalham no município.