Assuntos relacionados às religiões de matriz africanas serão abordados na revista “Kobá”, cuja primeira edição on-line e gratuita, será lançada no dia 31 de julho. Conteúdos relacionados ao candomblé e à umbanda irão pautar a publicação, que pretende também promover um debate necessário, conforme antecipa Gabriel Sorrentino, candomblecista e editor-chefe da revista.
Diz ele: “A gente só vê religiosidade de matriz africana [na mídia] em casos de intolerância religiosa, sendo que temos muitas pautas além disso para serem veiculadas”. Fluminense, ele mora em Curitiba há um ano. “É muito importante debater a intolerância religiosa, mas temos uma infinidade de assuntos que podemos debater, discutir, conversar, e mostrar para tirar a umbanda e o candomblé dessa esfera de tabu”, afirma.
A revista “Kobá” se divide em três pilares, além do combate à intolerância religiosa. A primeira é trazer informações que desmitifiquem essas religiosidades, apresentando-as ao público menos familiarizado. Depois, fazer um registro dessa cultura de sagrado, já que muitas vezes são tradições repassadas apenas oralmente. Por fim, tentar unir candomblecistas e umbandistas em uma comunidade, com um propósito comum.
Com colaboradores de todo o Brasil, a equipe formada por 16 pessoas deve trabalhar em reportagens, contos, poesias, reflexões e colunas assinadas por jornalistas, pais e mães de santo, pesquisadores e praticantes da fé.
A ideia, de acordo com seu idealizador, é que a “Kobá “se torne um coletivo, presente em várias plataformas, para gerar conteúdo gratuito sobre religiosidade de matriz africana.
Serviço
Para se cadastrar e receber a revista “Kobá” por e-mail sem nenhum custo, sempre que uma nova edição estiver disponível, acesse o site do projeto. Clique aqui.