CURITIBA – O ex-deputado Roberto Aciolli, apresentador do programa 190 da Rede CNT, foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão em regime semiaberto pelo Tribunal do Juri, por ter assassinado com um tiro o engraxate Paulo Cesar Heider, em dezembro de 1999, em Curitiba.
Conforme a promotoria, Aciolli foi condenado por ‘homicídio privilegiado’ e de acordo com o promotor Marcelo Balzar, “resta ao Ministério Público agradecer ao conselho de sentença, que pelo menos a tese principal de absolvição não foi acolhida. Porque eles queriam sair daqui inocentados pela porta da frente e isso não aconteceu”.
O apresentador não quis conceder entrevista, e saiu do tribunal acompanhado de amigos e familiares, inclusive do filho, Cristiano Santos, que é vereador em Curitiba. A defesa avalia alternativas para diminuir a pena. “Foi uma vitória muito grande, porque os jurados entenderam aqui que foi um homicídio simples, ou seja, não qualificado, e na forma privilegiada, ou seja, sob o domínio da violenta emoção”, contou Nilton Ribeiro, advogado de defesa.
Por causa do regime semiaberto, Roberto Aciolli deve usar uma tornozeleira eletrônica durante os cinco anos da pena.